sexta-feira, janeiro 29, 2016

sou uma merda.
nã, nã, nã... sou mesmo uma merda; um grande cócó. e não digo isto para vocês me deixarem comentários como "não digas isso", ou "tens de gostar de ti". não, sou uma merda. à parte disso - como diria o meu amigo álvaro de campos - tenho em mim todos os sonhos do mundo. mas como mulher, sou uma merda. como pessoa, no geral, tem dias.

ah... e estarei fora em trabalho durante o fim de semana. por isso não haverá posts novos. 

sábado, janeiro 23, 2016

- original soundtrack -

não quero brincar mais. não quero jogar mais a esse jogo de puxa/empurra. faz-me sentir ridícula, velha e estranha, como se algo de errado existisse em mim. por isso...

deixa em paz meu coração
que ele é um pote até aqui de mágoa
e qualquer desatenção, faça não
pode ser a gota d'água

(Gota d'água, Chico Buarque)

sexta-feira, janeiro 22, 2016

sonhei que estava numa espécie de universidade de verão e o professor de uma das sessões era o pacheco pereira. pergunta ele:
- o que é que é colocado primeiro quando se constrói uma igreja?
respondi-lhe: " lipsanoteca". ele fez um gesto condescendente com a mão e disse :"sim, pronto... não estava a falar nesse sentido". Eu, pensando que ele estava a falar num sentido figurado, voltei à carga: "a pedra angular. "a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular". Ele voltou a dizer que não e acrescentou :" porque é que não deixa os seus colegas falar?" Respondi-lhe: " não fale nesse tom comigo! saiba que tive 19 a iconografia profana e iconografia religiosa". e saí dali a fazer estragos nos automóveis dos meus colegas, dando-lhes calduços e bloqueando a saída daquele lugar que, por acaso, era uma floresta.

quarta-feira, janeiro 20, 2016

- original soundtrack -

Mallarmé
Millet
Beyonce
- não vai mais vinho para essa mesa -

 
- não vais mais vinho para essa mesa -

 

segunda-feira, janeiro 18, 2016

- não vai mais vinho para essa mesa -

[no carro]

Miguel - onde é o restaurante?
eu - É ali no Marquês...
Miguel - no Marquês?
eu - sim, numa rua nas traseiras do Marquês.
Miguel - não estou a ver
...
Miguel - Já estamos no Marquês. Onde é o restaurante?
eu - Ai o Marquês é aqui? Eu não queria dizer Marquês, queria dizer Praça Velásquez! Ena, desculpa!
Miguel - não tem mal, fica a caminho.
eu - desculpa. confundi...
Miguel - Só não percebi como é que confundiste dois locais tão diferentes...
eu - Pá... se o Velásquez pintou reis também deve ter pintado marqueses...
- o carteiro -
 
era bom que a TVI pusesse os olhinhos nisto a aprendesse como se faz um reality show como os profissionais!...
- o carteiro -


olá gente, tudo bem com vocês? comigo está. está tudo a andar, obrigada por perguntarem. vocês são sempre tão simpáticos que às vezes até fico sem jeito...
vamos ao que interessa. não sei se já ouviram dizer "saias às pintas para mulheres distintas". eu já. e quem me disse isto, também me disse outra frase sobre saias às riscas, mais ou menos dentro da mesma ideia: quem usa roupa às riscas ou às pintas, é ousado porém elegante. mas nem sempre assim foi. houve um tempo em que quem usava roupa às riscas era um bobo, excluído socialmente, prostituta, cavaleiro traidor, bruxa, judeu, herético, etc... a bília, ou a interpretação que dela era feita, ajudava a proliferar essa ideia. vejamos o Levítico no capítulo 19, versículo 19: "e não vestirás roupa de diversos estofos misturados" ("Veste, quae ex duobus texta est, non indueris" que traduzido quer dizer "Não usarás vestuário que seja feito de dois"). Ou então o Deuteronómio no capítulo 22, versículo 11: "Não te vestirás de diversos estofos de lã e linho juntamente." Isto não indica, à primeira vista, que seja mau as pessoas vestirem tecidos de diferentes cores. As citações nem falam de cores, não é? Mas e se as traduções da Bíblia, continuamente deturpadas - e sabemos que hoje a Bíblia é muito diferente da sua origem - tiverem retirado a palavra que indica de que é que o vestuário não deverá ser feito? Quando lemos: "não usarás vestuário que seja feito de dois", pensamos "de dois quê?". Os exegetas garantem que falta ali o substantivo "coloribus". De facto a Idade Média era muito avessa à visão dos planos sobrepostos. E duas cores juntas poderiam indicar que uma era o primeiro plano e a outra o plano de fundo. O vestuário às riscas correria portanto o risco de ser mal entendido.

Se é na Bíblia que encontramos a primeira interdição ao uso de peças listradas, é também nela, ou pelo menos no cristianismo, que encontramos os primeiros desvios à regra. Falo-vos dos traidores que a Bíblia apresenta. Se encararmos as diferentes histórias da Bíblia, vemos que frequentemente há um bom e um mau. Os maus são Judas, Salomé, Dalila, Caim.... Embora não sejam sempre representados com vestuário às riscas, são-no de forma mais frequente que as personagens "boas". Vejamos como elas se apresentam:



Maestro de Miraflores
The beheading of Saint John the baptist
1490-1500
Museo del Prado, Madrid





















Caim e Abel - Speculum Humanae Salvationis
Século XV
British Library, Londres

Houve também uma comunidade religiosa da Idade Média que passou por este processo de maledicência. Falo-vos dos carmelitas na Idade Média e do seu manto. Em 1254 São Luís volta da Terra Santa traz consigo um grupo de religiosos entre eles monges carmelos que possuem um manto às riscas. Pode haver duas razões para esta extravagância. Uns dizem que o hábito lhes foi imposto pelos muçulmanos na Síria, como forma de distingui-los dos religiosos "verdadeiros", esses sim com autorização para usar vestes brancas. Outros dizem que a sua veste listrada se deve a um episódio da vida de Elias - fundador ideológico do Carmelo. Quando Elias ascendeu ao céu num carro de fogo, atirou o manto para o seu discípulo Eliseu. O manto seria por isso listrado pois atravessou o fogo e ficou com marcas. A verdade é que ninguém suportava os monges carmelitas mais o seu manto listrado. Eram acusados de seguidores do diabo, de ambição desmedida, de avareza, de estupidez e também eram chamados de barrados (em francês antigo o termo "barrado" era usado para designar os bastardos). A celeuma foi tanta que só com intervenção papal e após muitas reuniões os carmelitas aceitaram substituir a veste listrada pela veste inteiramente branca. Também os outros clérigos ficaram proibidos de usar vestes listradas, axadrezadas ou bipartidas, por decreto papal. O problema das cores é o da diversidade numa altura em que se queria a unidade, a homogeneidade. O que era diferente e fugia à ordem natural era seguramente perigoso, e o que era vário, variado, era certamente passível de provocar doença (o substantivo varietas servia para designar simultaneamente fraude e lepra). Há um personagem bíblica, uma única personagem bíblica, que não sendo dos "maus" acima descritos, foi encarada durante muito tempo - penso que só no século XIX é que teve o lugar que merecia - como persona non grata. Era tolerada, mas nas suas costas faziam-se piadas: era o corno, aquele que adormecia enquanto a mulher dava à luz o salvador do mundo, o que ficava em segundo plano... Nem mais nem menos que São José. Não consegui encontrar uma imagem, mas fica aqui o apontamento. Mas se São José é representado com calças às riscas, principalmente no vitral alemão do século XV, tal deve-se ao seu carácter e história indefinida e pouco explorada. Não é com o sentido de crítica e separação social que a sua representação é feita mediante as riscas. Aliás, no reino animal passa-se o mesmo: os animais listrados ou pintalgados são perigosos (o tigre, o leopardo, a hiena, a cobra...). E quanto mais coloridos, pior. Também isso acontece com as personagens medievais. Judas por exemplo é representado muitas vezes de amarelo e ruivo. Os ruivos são traidores e o amarelo é uma cor doentia e associada à loucura.


Pietro Lorenzetti
Predella panel: Hermits at the Fountain of Elijah
1328-29
Pinacoteca Nazionale, Siena

Mas como vimos, os principais alvos de desconfiança e ira eram sem dúvida aqueles que a sociedade já desprezava como os judeus, as prostitutas, os heréticos, os jograis ou os carrascos. A estes, e segundo as leis sumptuárias, estava destinado o uso integral de riscas (vestidos às riscas, por exemplo) ou de uma peça de roupa às riscas, como os gibões ou gorros para os bobos (jogral de um miniaturista flamengo e bobo com vestuário ao xadrez de Brueghel) e capuz ou calções para os carrascos (Martírio de Santa Catarina de Cranach).

Pieter Brueghel, the Elder
The Triumph of Death (pormenor)
c. 1562
Museo del Prado, Madrid


Miniaturista Flamengo
Chroniques, Vol. IV, Part 2, por Jean Froissart
1470-72
Manuscrito (Harley MS 4380)
British Library, Londres


Lucas Cranach, the Elder
The Martyrdom of St Catherine (pormenor)
1504-05
Collection of the Reformed Church, Budapeste

Autores como Brueghel e Cranach, cujas obras têm sempre algo de diverso, de crítico, de ácido até, gostam de colocar nas suas pinturas figuras com vestes listradas para confundirem o observador. Assim, na pintura Procissão para o Calvário de Brueghel, vemos como quase no centro geométrico da pintura se encontra, entre tantas personagens, um homem de vestes listradas e cabeça coberta por um gorro igualmente listrado. Esta personagem não é importante, mas o nosso olhar é capaz de encontra-la entre tantas outras exactamente pela estranheza que causa. Foi também Brughel quem pintou a Cocanha, um país mitológico onde os excessos eram permitidos, e onde provalmente todas as bestas também, fossem elas reais (como a besta de Gévaudan, listrada, segundo alguns) ou imaginadas.














Brueghel, the Elder
The Procession to Calvary
1564
Kunsthistorisches Museum, Viena













Brueghel, the Elder
The Procession to Calvary (pormenor)
1564
Kunsthistorisches Museum, Viena














Brueghel, the Elder
Le Pays de Cocagne
1567

À medida que passamos do século XII para o século XIII e por consequência, entramos no Renascimento, a risca é domesticada, aceite. Torna-se tão normal associar as riscas no traje do bobo com a loucura, a fanfarronice, como associar as dos calções reais com a exuberância, o exotismo e o bom gosto. Todas as classes o usam, dos criados de interior, aos funcionários que auxiliam na caça e muitos deles usam as cores que identificam o seu senhor (os criados de libré são os que usam as cores do brasão do amo). Desta associação entre as riscas das diferentes actividades profissionais e o amo, nasce não só o uniforme dos funcionários do senhor, mas também o uniforme militar que adquire aqui a risca. Quando falamos deste uniforme e dos homens e que os usavam, não estamos a falar dos carrascos que vimos ali em cima a propósito do martírio de santa catarina. Estes homens, ainda que mercenários, estavam ao serviço da pátria. Claro que Cranach posiciona a acção no seu século, mas santa catarina viveu no século III, IV da nossa era, por isso, e obviamente, não foi torturada por um carrasco do tipo que Cranach pinta. O quadro de Cranach é ilustrativo, apenas. Bom, mas voltando ao que interessa: o uniforme militar que se destaca neste século XV, XVI (mais coisa menos coisa) é o dos lansquenets, ou landsknechte, os mercenários alemães. Dou-vos como exemplo o quadro de Holbein.




















Book of Frederik II
Two falconers (pormenor)
1240




















Hans Holbein
Martyrdom of St. Sebastian
1516
Alte Pinakotek, Munique




















Hans Holbein
Martyrdom of St. Sebastian (pormenor)
1516
Alte Pinakotek, Munique

Com as Descobertas (adoro esta expressão; até parece que alguém estava escondido, perdido...) e o contacto - e consequente - escravização do homem negro, os criados negros ao serviço de amos europeus vestiam, por excelência às riscas. Era chique e um sinal de um certo exotismo reservado às elites ter um criado negro vestido às riscas. Como se fosse um bibelot... Vejamos um dos negros mais conhecidos da pintura embora não um servo: o Rei Mago Baltasar.















Hans Baldung Grien
Three Kings Altarpiece
1507
Staatliche Museen, Berlim





















Hans Baldung Grien
Three Kings Altarpiece (pormenor)
1507
Staatliche Museen, Berlim




















Ticiano
Portrait of Laura dei Dianti
1520-1525
Collezione H. Kisters, Kreuzlingen


(Fim da primeira parte)

 
  
- o carteiro -

e o Homem criou Deus... (X)

Recapitulando: após a morte de Cristo, o cristianismo foi sendo gradualmente aceite e implementado oficialmente com Constantino. A "Europa", devido a uma sucessão de maus imperadores, de lutas sanguinárias, e de má gestão de um império cada vez maior, capitula em 410 com a entrada na cidade de Roma dos visigodos. A capital do Império é transferida para o Oriente, para Constantinopla (porque Roma ficava muito afastada de algumas fronteiras do império que era cada vez maior) e durante algum tempo este foi de facto um lugar florescente, com Justiniano e Teodora a ambicionarem fazer do Mediterrâneo o seu feudo e iniciarem a reconquista dos territórios perdidos a partir daí. Mas não contavam com a peste, vida de barco. O Ocidente estava retalhado, com os "países" divididos entre reis bárbaros que digladiavam-se em troca de mais território e, por consequência, de mais impostos. É em França que tudo começa, com a conversão do rei bárbaro Clóvis, ao cristianismo. Foi a partir daqui, e através dos seus sucessoras, que a Europa não só foi resgatada dos bárbaros, como conseguiu impedir a entrada dos muçulmanos neste território. As tropas formadas para expulsar os bárbaros eram difíceis de manter longe de trabalhos em tempos de paz. A solução foi enviá-las em cruzadas: algumas justificadas, outras pura catarse.
 
Carlos Magno era descendente de Clóvis. Carlos Magno herdou, após a morte do pai, metade das posses deste. A outra metade era do seu irmão que, segundo se sabe, morreu de morte morrida. Não se exclui a hipótese de ter sido de morte matada. Carlos Magno ficou assim responsável por um vasto domínio que ia de Marselha a Colónia. Em Dezembro de 800, o Papa Leão III junta-se a Carlos Magno e a um exército que ruma em direcção a Roma, para recuperar o seu lugar de direito. Numa espécie de troca, de compensação pela ajuda na recuperação do trono papal, Leão III coroa, em 25 de Dezembro desse ano, Carlos Magno como sacro imperador romano. Há aqui uma história curiosa: Carlos Magno queria ser coroado segundo o ritual bizantino; ou seja, queria ser aclamado, coroado e adorado, sendo que depois o Papa deveria ajoelhar-se ante ele. Só que Leão III não queria perder o poder (embora já o tivesse perdido quando pediu a protecção de Carlos Magno em 799 após ter sido atacado por um grupo de homens). Então, e para dizer que a última palavra era sua, Leão III retirou a coroa da cabeça do imperador e voltou a colocá-la, como que a dizer que concedia ao imperador essa graça. Fora este incidente, os dois governaram pacificamente a parte ocidental do império.
 
A coroação de Carlos Magno como Sacro Imperador romano é reveladora também de outra coisa: da relação com Constantinopla. A partir daqui acentua-se algo que já tinha sido revelado com a crise iconoclasta: a divisão entre a igreja católica do ocidente e a do oriente. É que na traição bizantina o imperador é a imagem de deus na Terra. Se só existia um Deus no céu, só podia existir um imperador na Terra. E na realidade, para além de Carlos Magno no Ocidente, havia Irene de Bizâncio em Constantinopla. Seria necessário por isso depôr um imperador. Para Carlos Magno e para o Ocidente, o trono de Bizâncio estava como que vazio, já que quem o ocupava era uma mulher. Ela não era para ele qualquer ameaça. Bizâncio por seu lado propõe, pela mão de Irene, claro, uma unificação do império, o que não aconteceu. O império continuou dividido em dois, sem que o do Oriente reconhecesse a supremacia de que o do Ocidente se achava possuidor.
 
Em Roma estas questões foram colocadas de lado enquanto o Papa e o imperador tentavam unir todos os reinos e converter os pagãos. Estas conversões não eram lá muito pacíficas, como podem imaginar. Carlos Magno era um soldado de Deus, mas um soldado e não hesitou em usar da força quando se tratava de evangelizar... Até aqui a cristianização do império havia sido pacífica, mas o uso da força, da política de queimar terra e desalojar pessoas inicia a legitimidade do uso da violência. Um episódio marcante desta violência foi o perpetrado pelas tropas de Carlos Magno contra os bárbaros saxões. De tal forma que o regime nazi assinalava este massacre como um ponto marcante da violência contra os saxões (alemães).
- ars longa, vita brevis -
Hipócrates
 
olá a todos. estão bões, depoises das festas? espero que estejaindes. bem, eu estoi boazinha a oubir uma coisa que nem bos passa pela cabeça. nem bou dizer que é para não parecer muito mal. já basta postar Madonna de vez em quando e gostar do "Last Christmas" dos Wham! para estes dias, deixo um post do qual vocês vão dizer "ena, não tem nada a ver". mas tinha de ser, porque eu acho que tem a ver. As duas pinturas têm coisas em comum: têm datas aproximadas, foram pintadas por dois impressionistas (um francês e outro americano), retratam um dia de chuva e até têm títulos aproximados. Se bem que nisto de títulos, não convém fiar pois os títulos são geralmente dados à posteriori e pelos historiadores, não pelos artistas. Mas há mais uma coisa que têm em comum: captam o mesmo ponto de vista de praças diferentes (a de Caillebotte em Paris e a de Childe Hassam em Boston, segundo o título), com o seu prédio em gaveto. Gosto mais do quadro do Caillebotte, embora deva confessar que no geral, o quadro do Hassam retrata melhor uma tarde de chuva, com esta a tornar o ambiente difuso, a toldar-nos a visão... Mas a água entre as pedras da rua, e a forma como ela reflecte o que à volta se passa, é algo que me dá uma espécie de felicidade. Para além disso, o quadro do Caillebotte tem dois outros aspectos que o de Hassam não tem e que me deixam muito mais próxima deste dia chuvoso em Paris do que do dia chuvoso de Boston. Um deles é a divisão do quadro em duas partes, sendo que a linha vertical do candeeiro as define. Do lado esquerdo da pintura estão as pequenas figuras enquanto do direito, as grandes. O outro aspecto é a presença da personagem, em primeiro plano, de costas para nós, como se se tivesse atravessado à nossa frente no momento em que estávamos a clicar na máquina fotográfica (nesta altura já a fotografia tinha sido "inventada"). O quadro do Childe Hassam, não tem estas subtilezas; é mais plano, mas mais fiel à realidade. bem, bou para dentro que a minha bida não é só isto. beijinhos e portem-se bem que deus está lá em cima a olhar para tudo o que fazem.
















Gustave Caillebotte
Paris Street, Rainy Day
1877
Art Institute, Chicago













Childe Hassam
Rainy Day
1885
Toledo Museum of Art, Toledo, Ohio

Claro que a luz de Boston não é a luz de Paris...  
- o carteiro -

querido pai natal, queria agradecer-te por teres contribuído para a minha felicidade. e biblioteca.