sexta-feira, dezembro 22, 2017

acho que estou mais magra. o que no meu caso não é nada bom.
- original soundtrack -

Caro John Flores
Escolha musical completamente certa! Já que estamos numa de David Lynch, fica aqui um cromo para troca ("Don't let yourself be hurt this time / Don't let yourself be hurt this time")

quarta-feira, dezembro 20, 2017

- original soundtrack -

isto é tão bonito que até dói:

(...)
The power of love
A force from above
Cleaning my soul
Flame on burn desire
Love with tongues of fire
Purge the soul
Make love your goal
(...)

(The Power of Love, Frankies Goes to Hollywood)
- não vai mais vinho para essa mesa -







- ars longa, vita brevis -
Hipócrates

antes e depois ou "até que enfim chegaram gajas boas!" ou "mais um duelo entre impressionistas, desta vez para a primeira liga do século XIX, categoria pincel de pelo de marta". Pois eis-nos chegados a mais uma edição do torneio que coloca frente a frente nomes do impressionismo francês. O primeiro torneio deu-se em 2012 e opôs Manet a Renoir (ganhou Manet), o segundo torneiro, realizado em 2015, teve como protagonistas Renoir e Monet (ganhou Monet) e este terceiro tem como intervenientes Monet e Renoir. Não façam as vossas apostas pois sabemos que ganha Monet; ou seja, Renoir perde sempre porque não gosto de Renoir (ah pois é!)
Como o público destes torneios tão bem sabe, os impressionistas gostavam daquele calor humano "gostoso" e vai daí pintavam lado a lado. Eram dados ao "cunbíbio" e, acima de tudo, miúdos com idades muito aproximadas que partilhavam os mesmos espaços físicos, interesses e forma de ver a arte. Esta coisa de pintarem as mesmas cenas, de pontos de vista ligeiramente alterados, vem corroborar esta ideia de pintarem simultaneamente, não para competirem, mas para aprenderem uns com os outros. E com quem é que aprendemos? Com os mais velhos. De facto, dos impressionistas franceses, Monet era uma espécie de líder por ser também mais velho. Neste quadro, como em outros do pintor, Monet é mais  suave que Renoir sem ser delicodoce, algo típico de Renoir que me faz detestar os quadros dele. É tudo muito pastel, muito sentimental... e isso não me agrada. Parece-me que Monet conseguiu melhor resultado do que Renoir pelo enquadramento: em Renoir - e isto somente em comparação com o outro quadro - a jarra fica atravancada naquele rectângulo demasiado pequeno e as cores dramáticas não ajudam. É muita informação para pouca dimensão. Já o quadro de Monte respira liberdade, equilíbrio e até dinamismo.
O impressionismo é mesmo assim e no final ganha o Monet.




















Monet
Still life with flowers and fruit
1869
J. Paul Getty Museum




















Renoir
Mixed flowers in a earthnware pot
1869
Museum of Fine Arts, Boston
- o carteiro -
 
 






















 
- o carteiro -
 
tenho ouvido ultimamente dizer, a propósito desta denúncia simultânea de casos de abuso sexual, que há diferentes níveis de gravidade. quer isto dizer que, há abusos mais graves do que outros. Segundo a lei, existe uma pena diferente para diferentes tipos de abuso sexual, o que pressupõe diferentes graus de gravidade. Para quem os sofre, é tudo igual. Nem toda a gente entende isto, mas passo a explicar, sem dramas:
quando tinha doze anos, sentei-me no colo de um amigo da família, que com o polegar fez uma "festinha" no meu pipi. morri de vergonha.
quando tinha 16 entrei no carro de um professor que me levou para o meio de um pinhal. morri de medo.
ou seja, não há diferença entre uma coisa e outra: morrer de vergonha ou morrer de medo tudo é morrer. Estas expressões ("morrer de vergonha" e "morrer de medo") são as correctas. Não morremos de facto, mas dentro de nós alguma coisa morre: passamos a acreditar que aquele tipo de contacto físico é o único que merecemos ter na vida.

sábado, dezembro 16, 2017

terça-feira, dezembro 05, 2017

- original soundtrack -

(...)
Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer...

(Sábia, António Carlos Jobim)
a confirmar-se a notícia, é uma pena.