quinta-feira, outubro 19, 2006

- original soundtrack -


Sometimes I feel I've got to
Run away I've got to
Get away
From the pain you drive into the heart of me
The love we share
Seems to go nowhere
And I've lost my light
For I toss and turn I can't sleep at night

Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a boy could give you
Take my tears and that's not nearly all
Oh...tainted love
Tainted love
(...)

(Tainted Love, Soft Cell)
- não vai mais vinho para essa mesa -


- Eu até acho bonito... Esta coisa de me considerarem a maior obra de arte do mundo...

- Oh Mona, please! Don't be a square!

- ars longa, vita brevis -
hipócrates

antes e depois ou "como já está tudo inventado", ou "como um chamado 'grande' imita um menor - Reni", ou "prestem atenção aos rectângulos a cores", ou "digam lá que eu não tenho razão", ou "já não sei mais o que dizer".

Guido Reni
O massacre dos Inocentes
1611
Pinacoteca Nazionale, Bolonha


Picasso
Guernica
1937
Museo del Prado, Madrid
- não vai mais vinho para essa mesa -

Da adulação e da iconoclastia

André Malraux falava do porquê de não encararmos com a mesma seriedade, não sermos tão devotos, não adularmos da mesma forma uma Virgem que segura o menino com a mão, que cobre com o pano pobre o corpo do filho, e o seu representante na arte primitiva que podemos dizer serem as Deusas da Fecundidade.

Notre Dame
Virgin and Child
século XIV

As primeiras já num período pós-parto e as segundas num estado literalmente embrionário representam a mulher-mãe. A razão por não as adularmos da mesma forma é porque uma é um símbolo, e com isso corremos o risco de adorar a imagem e não a coisa representada por ela. Já no segundo caso, até o facto de não possuírem na maior parte das vezes rosto ou de estar este atrofiado dando todo o protagonismo ao ventre, torna a imagem mais propícia a que se sinta de facto isso. Nas inúmeras representações detalhadas da Virgem (a de Notre Dame, por exemplo), esta está de tal forma próxima do nosso universo que não se torna desumanizada, que nunca é um símbolo, não nos é estranha.

Venus de Willendorf
25000-20000 a.C.
Museu de HIstória Natural, Viena
No outro caso, a sua representação é generalizada e isso torna-a perigosa aos olhos da iconoclastia pois de facto o que se adora, o objecto da nossa veneração é um símbolo. Quanto maior o pormenor, menor o lugar para divagações, para imaginar o que não está lá, para completar a história de forma herética. Um exemplo muito acessível é o que nos chega dos Simbolistas. Os pintores simbolistas substituíam o objecto pelo símbolo e talvez seja por isso que são poucas as representações de cenas da vida de Cristo na pintura simbolista.
Obviamente esta questão desde sempre foi importante. Não se julgue que só com o advento da Reforma e a consequente resposta – a Contra Reforma – a Igreja tomou uma atitude face à representação de símbolos cristãos. Já antes do ano 1000 dois Concílios (no Oriente e no Ocidente) tinham acordado ser legítima a representação de símbolos cristãos. Nem podia ser de outra forma. À Reforma protestante, a Igreja responde com a enfatização do corpo humano. Veja-se o modelo das igrejas cristãs do período pós Contra Reforma que eram o espelho do corpo de Cristo crucificado.

Mas a crise iconoclasta está longe do fim. Se iconoclastas são os destruidores de imagens, se são os que no fundo derrotam o outro pela sua representação, muitas das nossas atitudes de hoje são iconoclastas. A forma como rasgamos a fotografia de um(a) ex-namorado(a) ou mesmo a forma como fazemos auto iconoclastia quando escolhemos para nós um modo de vida que é tudo menos um bocadinho hedonista.

quarta-feira, outubro 18, 2006

- original soundtrack -



Architecture in Helsinki

- ars longa, vita brevis -
hipócrates

antes e depois ou:
"Cogito ergo sum", o pensamento intelectual e consciente determina a existência humana

Frans Hals
René Descartes
1649
Musée du Louvre

"I shop therefore I am", o pensamento já não é a base para a existência, tendo dado lugar ao consumismo

Barbara Kruger
I Shop therefore I am
1987
Thomas Ammann Fine Art, Zurique
- short stories -


Vincent Van Gogh
Fifteen sunflowers in a vase
1888
National Gallery, Londres

Coisas que fazem uma pessoa feliz:
- nadar;
- o silêncio;
- o sol de Inverno na nuca;
- o cheiro a castanhas assadas;
- ouvir cavalos a trotar;
- pisar folhas secas;
- arranjar lulas;
- escrever;
- descobrir piadas que ainda ninguém descobriu;
- tomar banho;
- ouvir a voz dos amigos;
- as marés vivas;
- um bom par de sapatos de tacão alto;
- tulipas e girassóis;
- Caravaggio, Klimt e Bernini;
- viajar;
- beijar.

segunda-feira, outubro 16, 2006

- original soundtrack -


I got brass in pocket
Got bottle, I'm gonna use it.
Intention
I feel inventive,
Gonna make you, make you, make you notice

Got motion, restrained emotion.
I been driving uh, Detroit leaning.
No reason, just seems so pleasing.
Gonna make you, make you, make you notice

Gonna use my arms,
Gonna use my legs,
Gonna use my style,
Gonna use my side-step
Gonna use my fingers.
Gonna use my, my, my, imagination.

Cause I going make you see
there's nobody else here
No one like me. I'm special, so special.*
I got to have some of your attention, give it to me!

(Brass in Pocket, The Pretenders)
*presunção e água benta cada um toma a que quer
- ars longa, vita brevis -
hipócrates

Um "antes e depois" ou "como Van Gogh pinta um Cristo deposto nos braços de sua mãe, ruivo, como o próprio pintor" ou "como quando uma pessoa sofre, vai buscar as raízes do seu sofrimento ao sofrimento dos outros", ou "como é uma das mais bonitas pietàs de sempre a par da de Rubens" ou "como a de Rubens e a de Rembrandt são parecidas."

Eugène Delacroix
Pietà
1850
Nasjonalgalleriet, Oslo


Vincent Van Gogh
Pietá (after Delacroix)
1889
Rijksmuseum, Amesterdão
- short stories -
Teresa, corrijo. O nosso futuro não está aqui, está a barricar Rivolis. Vê se concordas: "Barricart: há 10 horas a barricar com elegância e saber".
Ana:
Não houve posteriori para mim. Acho mesmo que há pessoas que não foram feitas para determinadas coisas.
- mãe, a maçã tem bicho -
Under construction ou Políticas ao alcance de apenas alguns

É sabido que os museus do nosso país de uma intervenção cuja filosofia "procura-se suster e corrigir o envelhecimento dos edifícios, dotando-os de equipamentos e espaços adequados às suas actuais exigências funcionais, melhorar as condições de conservação e exposição das colecções, bem como as condições de visita e fruição para todos os seus utentes, sobretudo para os visitantes." É também sabido que projectos como estes envolvem muitas instituições e que nada pode – deve – ser deixado ao acaso; ou seja, que todas as possibilidades, todos os imprevistos devem ser previstos. Um dos casos em que as coisas correram menos bem foi o do Museu Nacional Soares do Reis, no Porto, com perda de visitantes, tricas entre gente que se devia dar ao respeito e uma desvalorização do espaço que se tenta colmatar com alguma, e desnecessária, agressividade.

Já tinha falado aqui, ou na Formiga Bargante, não me recordo bem que alguns desses projectos levantam muitas dúvidas até para uma pessoa que como eu quase não sabe distinguir as vogais das consoantes. Lembro-me de ter falado o quanto me parecia estranha a política de revalorização do Museu de Conímbriga, mas como não sou expert, as minhas dúvidas acerca da reversibilidade das intervenções e do uso que o espaço iria ter, ficam comigo.

Foi porém com algum espanto que aqui no Belogue nos chegaram informações acerca de um outro caso também passado neste rectângulo de cultura para “pecebe?”, e que dava conta de como um mau projecto arquitectónico pode arrasar não só o que já existe, como o que está para vir. Algures neste país, atrás de uns taipais muito bem escondido e enquanto se faziam as escavações para fundações de um novo edifício de apoio ao museu já existente e previsto no projecto arquitectónico, foram encontrados vestígios arqueológicos. Com certeza o leitor esperava que a frase ficasse rematada por “vestígios arqueológicos de importância”. É com pena que não podemos afirmar tal coisa uma vez que as instituições que estão responsáveis pelo projecto (o edifício onde se encontra o museu é da responsabilidade do IPAAR, a obra é da responsabilidade do Instituto Português de Museus, e as escavações arqueológicas, do IPA), nunca elaboraram o indispensável relatório onde a importância ou não do achado fosse descrita. Ora, como estas três entidades à qual juntamos o museu que aparece aqui como uma criança que espera que os adultos decidam o presente a dar nesse natal, nunca falavam directamente umas com as outras, excepto em reuniões pontuais, e tendo o responsável pelo museu mostrado não ver interesse em preservar as ruínas encontradas, IPA, IPAAR, IPM e Museu decidiram pôr um ponto final no processo de escavações e arrasar o já encontrado. Até aqui, mal, mas não muito mal, uma vez que nem toda a pedra que se encontra debaixo de terra é digna de referência. Mas o mau mesmo é quando se toma uma decisão destas sem ter sido elaborado um relatório acerca do valor do encontrado, quando todo o processo é escondido da comunicação social e dos trabalhadores do museu, quando, depois de vários avisos acerca da possibilidade de aparecimento de vestígios arqueológicos na zona em questão, o arquitecto – de renome – responsável pelo projecto ignora a história do edifício e prossegue com o mesmo. Mau é também ter uma lei dúbia que diz que apenas devem ser preservados vestígios que se prove serem de interesse nacional, sendo certo de antemão que o que é para uns de interesse nacional, não é para outros. Para estas quatro instituições (IPM, IPA, IPAAR e Museu), importante é não atrasar a obra – que se não for concluída no prazo previsto perde os benefícios de um financiamento europeu -, é importante que o nome dos responsáveis de agora fique ligado ao futuro museu e é importante que ninguém saiba. Segundo a lei, a única coisa que poderia salvar os achados arqueológicos (aqui para nós que ninguém nos leia, de reposicionamento da história do museu, de abertura de portas a nível de turismo, de mais valia para a cidade) era um cadáver. Sim, o aparecimento de um esqueleto no meio dos achados é forma segura de impedir que os lobos famintos por mais 3 minutinhos de glória do que o comum mortal levem a sua avante.
Não há esqueletozinho, não há culturazinha.

domingo, outubro 15, 2006

- ars longa, vita brevis -
hipócrates

Truísmos de Jenny Holzer. Aos 10 de cada vez. Que o diabo é paciente e aceita pagamentos a perder de vista.

- stasis is a dream state
- sterilization is a weapon of the rulers
- strong emotional attachment stems from basic insecurity
- stupid people shouldn't breed
- survival of the fittest applies to men and animals
- symbols are more meaningful than things themselves
- taking a strong stand publicizes the opposite position
- talking is used to hide one's inability to act
- teasing people sexually can have ugly consequences
- technology will make or break us

sexta-feira, outubro 13, 2006

não consigo abrir a página principal do belogue
- ars longa, vita brevis -
hipócrates

I remember a girl so very well
The carnival drums all mad in the air
Grim reapers and skeletons and a missionary bell
O where do we go now but nowhere

In a colonial hotel we fucked up the sun
And then we fucked it down again
Well the sun comes up and the sun goes down
Going round and round to nowhere

The kitten that padded and purred on my lap
Now swipes at my face with the paw of a bear
I turn the other cheek and you lay into that
O where do we go now but nowhere

(...)

(Where do we go now but nowhere, Nick Cave)

- original soundtack -

Erna Sack:

Pode ouvir aqui. Instruções de uso: fechar a cristaleira antes de carregar no play.

- ars longa, vita brevis -
hipócrates

antes e depois:

John Millais
Ophelia
1851-1852
Tate Gallery, Londres


Tom Hunter
The way home
2000

quinta-feira, outubro 12, 2006

- original soundtrack -

Hoje não há música. A Arte Nova espera por nós.
- mãe, a maçã tem bicho -


Caravaggio
Supper at Emmaus

O Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 membros: 5 permanentes (Rússia, E.U.A., Inglaterra, França e China) e 10 não permanentes. A ONU é formada por 192 representações de países, número do qual dois terços são considerados Países em Vias de Desenvolvimento (os chamados PVD). Para poder vetar uma resolução, não basta o veto destes 5 membros permanentes, mas sim de 9 vetos. Esses 4 em falta são retirados dos 10 países do Conselho de Segurança que estão como não permanentes, rodando entre os 192 (menos 5 dos permanentes), de 2 em 2 anos. Ora, para não legitimar um veto dos 5, basta que 7 dos não permanentes unam esforços e assim, como 10 menos 4 dá 6, logo de 7 sobram 3, e 3 mais 5 não dá 9. (Confuso, mas dá para compreender).
Muitos observadores dizem que o mundo pós-Guerra Fria tende para uma multipolarização, em contraponto ao mundo bipolar que se viu na Guerra Fria (de um lado a ONU, do outro o Pacto de Varsóvia). Se sim, se de facto o mundo tende para uma multipolarização, uma organização como a NATO fica de fora do jogo, uma vez que baseia a sua acção numa aliança atlântica. Hoje observamos que o palco dos acontecimentos não é o Atlântico, mas teve a sua deslocação para o Oriente. Neste mesmo cenário, a ONU poderia ser mais eficaz, mas sabemos da grave crise que atravessa. Apesar de ser uma organização cujo fim não é curativo, mas preventivo (o envio de tropas para os diferentes campos de batalha - Afeganistão, Iraque, Kosovo - é uma consequência de um diálogo que não deu frutos), a ONU tem as suas organizações que "dão a cana e ensinam a pescar". Mas qual o futuro que a espera quando um membro permanente como os E.U.A não espera nem necessita de um aval para avançar?
Faz-me lembrar a história do "nem coiso nem sai de cima". Na realidade os E.U.A não necessitam da legitimação conferida pela ONU para prosseguirem com os seus planos, mas se perguntassemos à América se gostaria de abandonar o seu lugar de membro permanente do Conselho de Segurança para dar lugar a outro, duvidamos que a resposta fosse: "oh, claro. Tudo bem, já estamos de saída".
A ONU ainda continua a ser a organização mais completa, com as suas falhas, claro. Uma delas é centrar-se numa Europa em decadência. Vejamos que a ONU ainda não conseguiu integrar a Alemanha como membro permamente, em parte devido aos acontecimentos que estiveram na origem e deram seguimento à 2ª Guerra Mundial. Parece querer perdoar mais facilmente ao Japão, que ameniza nos seus manuais escolares a mesma guerra. Quem não tem intenção de conceder ao Japão assento no Conselho de Segurança é a China que se vê ameaçada, pois é a única nação asiática ali presente e a que se encontra em melhor posição para dialogar com os 10 membros não permanentes a fim de conseguir os 4 votos desejados para vetar.
Se o mundo tende para ser multipolar, não parecerá que a ONU neste cenário seja, uma força hegemónica, em vez de multicultural?

quarta-feira, outubro 11, 2006

- um dia nim -
- original soundtrack -



Pedro, continuo sem compreender porque é que a rapariga diz:

"How come everytime you come around,
My London, London bridge, wanna go down like,
London, London, London, wanna go down like,
London, London, London, we goin’ down like..."
(Fergie, London Bridge)

Porque se realmente a London Bridge dela é o respectivo airbag, isto quer dizer - e aí sim confirma-se a tua ideia - que a rapariga está a disponibilizar-se para fazer um fellatio; ou seja, um... bem, tu sabes. Mas mesmo assim, parece-me rebuscada a comparação entre a London Bridge e as mamocas da Fergie. Até porque ela é americana. Não poderia antes dizer que o seu Monte Rushmore wanna go down? Ou o seu Sillicon Valley? Assim como assim, tanto uma coisa como a outra parecem já ter sido retocadas.
Cá para mim, que ninguém nos ouça, não há nada como uma bela anca parideira. Beyoncé, portanto. Letras sexualmente explícitas, coreografias desconcertantes, um guarda roupa que não combina? O que é que querem os fãs? Ela está excelente no Deja Vu. Tem mesmo qualquer coisa de Tina Turner em início de carreira.
Quem nunca se lhe vai comparar é a nossa Nelly Furtado que depois do desastre de Maneater, a tentar dançar como uma go go dancer, encontrou o caminho e bons conselhos para fazer Promiscuous Girl sem riscos. E até resulta ver a carinha bonitinha da Nelly a dizer:

Baby we can keep it on the low
Let your guard down ain’t nobody gotta know
If you with it girl I know a place we can go
[N:] What kind of girl do you take me for?

Christina Aguilera voltou muito mal, com brilho mas sem conteúdo. É que isto de dizer que se quer reviver os anos do Cotton Club é muito bonito, mas é apenas mais do mesmo. Christina filha, preferia-te no estilo de Dirrrty, assumidamente uma naughty girl, do que neste registo limpinho de starlette. E gostei de ver a Kellis. Gostei pronto. Gostei do:

I'm bossy
I'm the first girl to scream on a track
I switched up the beat of the drum
That's right i brought all the boys to the yard
And that's right, i'm the one that's tattooed on his arm
I'm bossy
I'm the chick y'all love to hate
I'm the chick that's raised the stake
I told young stunna he should switch debate
I'm back with an 808 cause i'm bossy

Para fechar este dia dedicado aos posts parvos e pops, cá fica a sugestão musical.
Listen to the girl
As she takes on half the world
Moving up and so alive
In her honey dripping beehive
Beehive
It's good, so good, it's so good
So good
Walking back to you
Is the hardest thing that
I can do
That I can do for you
For you
I'll be your plastic toy
I'll be your plastic toy
For you
Eating up the scum
Is the hardest thing for
Me to do
Just like honey
Just like honey
Just like honey
Just like honey
Just like honey
Just like honey
Just like honey
(Just like honey, Jesus and Mary Chain)
- short stories -

Not so short, but...

(Enviado pela Ana)
- ars longa, vita brevis-
hipócrates

Antes e depois:

Van Gogh
Starry Night
1889


Mona Hatoum
Van Gogh's back
1995
Tate Gallery, Londres
- não vai mais vinho para essa mesa -

- Eh pá, sabes onde é que há posts mesmo bons, mas mesmo mesmo bons, daqueles posts tão bons que tu queres dizer: "Eh pá, estes posts são mesmos bons", e nem consegues de tão bons que são esses malandros? Sabes onde é que os há, esses posts mesmo, mas mesmo bons? Sabes onde é que os há, SABES?
- Sei.
- Então de que é que estás à espera?
Eles dizem que os posts são bons, mas a gente vai lá e eles são só catitas.