quarta-feira, abril 28, 2021
terça-feira, abril 27, 2021
domingo, abril 25, 2021
- original soundtrack -
Fascismo
quem inventou essa treta
devia de ser forreta
ou agiota com trela.
Fascismo
doutrina muito eficaz
seguida pelo Pai Tomaz
que se encheu à custa dela.
Ser fascista
é ter um tacho jeitoso
devia de ser forreta
ou agiota com trela.
Fascismo
doutrina muito eficaz
seguida pelo Pai Tomaz
que se encheu à custa dela.
Ser fascista
é ter um tacho jeitoso
é ser pelintra vaidoso
que tudo quer tudo come.
Ser fascista
é ser ladrão muito honrado
e trazer bem controlado
o povo cheio de fome.
Ser fascista
é ser patrão barrigudo
que não dá nada e quer tudo
porque só pensa no que lá farta.
Ser fascista
é ser filho de pais incógnitos
é raça que causa vómitos
vão lá para o raio que os parta!
Fascismo
mas que praga mas que mole
apareceu em Portugal
a 28 de Maio.
Fascismo
vieste de Comba Dão
por um ditador aldrabão
com nariz de papagaio.
que tudo quer tudo come.
Ser fascista
é ser ladrão muito honrado
e trazer bem controlado
o povo cheio de fome.
Ser fascista
é ser patrão barrigudo
que não dá nada e quer tudo
porque só pensa no que lá farta.
Ser fascista
é ser filho de pais incógnitos
é raça que causa vómitos
vão lá para o raio que os parta!
Fascismo
mas que praga mas que mole
apareceu em Portugal
a 28 de Maio.
Fascismo
vieste de Comba Dão
por um ditador aldrabão
com nariz de papagaio.
(Ser fascista, Artur Gonçalves)
quarta-feira, abril 21, 2021
segunda-feira, abril 19, 2021
- original soundtrack -
Ao fim de tanto tempo de seres minha
Que cavaste, outro arranjaste, "fostes" foleira
Vi-te passar com esse trinca-espinha
Junto à minha barraca na Musgueira.
Podia-me vingar quando te vi
Marcar-te esse focinho com uma faca
Mas vinguei-me a borrar, borrei para ti
Por entre as tábuas toscas da barraca.
Cavaste de que o diabo te persiga
Só te desejo mal grande marreca
Que tenhas caspa e sarna na barriga
Que te caia o cabelo, fiques careca.
Mas olha minha tosca bagaceira
Antes que fosses dele eu já fui teu
Podes sempre passar lá na Musgueira
Mas nunca tragas esse Camafeu
Junto à minha barraca na Musgueira.
Podia-me vingar quando te vi
Marcar-te esse focinho com uma faca
Mas vinguei-me a borrar, borrei para ti
Por entre as tábuas toscas da barraca.
Cavaste de que o diabo te persiga
Só te desejo mal grande marreca
Que tenhas caspa e sarna na barriga
Que te caia o cabelo, fiques careca.
Mas olha minha tosca bagaceira
Antes que fosses dele eu já fui teu
Podes sempre passar lá na Musgueira
Mas nunca tragas esse Camafeu
(Não passes mais com ele na Musgueira, Artur Gonçalves)
domingo, abril 18, 2021
Não sei se o Henrique Monteiro do Expresso é burro ou é só idiota
Não existe "ideologia de género". o termo foi utilizado por Ratzinger e por Olavo de Carvalho, o teórico/charlatão/filósofo/pau-para-toda-a-colher Olavo de Carvalho, ideólogo do Bolsonarismo. O que existe é "igualdade de género". Consegues compreender isso?
quarta-feira, abril 14, 2021
...e mais museus
deixem-me contar-vos uma coisa: não percebo aquele Museu do Holocausto que abriu há pouco tempo no Porto. Fui ver? não. Vou ver? Provavelmente não. Quase de certeza que não. Estou a "falar de cátedra"? Sim e não me arrependo. Isto é como os livros: não necessitamos de ler todos para sabermos quais são os bons e os maus.
Quando li que iria abrir um Museu dedicado ao Holocausto no Porto a minha primeira ideia foi: "Mas porquê? Com o quê?"
Depois li que iriam fazer a reconstituição de uma camarata de um campo de concentração e concluí: "Pronto! Coisas do Mário Ferreira. Aposto que vai cobrar bilhetes para se ver uma estátua de cera do Mengele a fazer uma lobotomia a um par de gémeos." (algo que não poderia acontecer pois a lobotomia só começou a ser praticada mais tarde).
Há poucos dias li que o Museu já estava aberto ao público. Li também que não tem a mão nem o capital do Mário Ferreira, o que ainda me entristece mais. Não me parece bem. Não me parece bem explorar a dor dos outros com dois rolos da Torá, cartas de judeus que passaram por Portugal a caminho de uma vida melhor - ou de uma vida - e com a instagramização do Holocausto através da recriação de uma camarata de um campo de concentração. Se querem ser beneméritos e educar novas gerações, porque é que não fazem o Museu da Escravatura? (Não é um "memorial da escravatura", alminhas!)