quarta-feira, fevereiro 27, 2019

mal posso esperar por esse domingo de Março em que, em nome da arte, trabalharei… que grande felicidade!...

segunda-feira, fevereiro 25, 2019

- original soundtrack -


por favor… se não for um grande incómodo. obrigada.

(…)
Oh come down from Your golden throne to me, to lowly me;
I need to feel the touch of Your tender hand.
Release the chains of darkness
Let me see, Lord let me see;
Just where I fit into your master plan.
(…)

(Help me, Johhny Cash)


quinta-feira, fevereiro 21, 2019

- original soundtrack -




I get along without you very well
Of course I do
Except when soft rains fall
And drip from leaves, then I recall
The thrill of being sheltered in you arms
Of course I do
But I get along without you very well

I've forgotten you just like I should
Of course I have
Except to hear your name or someone's laugh
That is the same
But I've forgotten you just like I should

What a guy, what a fool am I
To think my breaking heart could kid the moon
What's in store, should I phone once more?
No, it's best that I stick to my tune

I get along without you very well
Of course I do
Except perhaps in spring, but I should
Never think of spring
For that would surely break my heart in two

- não vai mais vinho para essa mesa -

[ao telefone]
eu - não falta a guia de retenção na fonte?
ele - não. está tudo…. vocês passam algum recibo de renda?
eu - sim.
ele - e fazem retenção na fonte?
eu - se fazemos retenção na fonte?... não sei. eu faço retenção de líquidos. ajuda?
- o carteiro -

cenas dos últimos episódios I

(booooring… e toda gente morre - spoiler alert)






- o carteiro -

cenas dos últimos episódios II


















(nem bom nem mau. Acima de tudo, um Balzac)







- o carteiro -

cenas dos últimos episódios III

(sobrevalorizado)



- o carteiro -

cenas dos últimos episódios IV



















(depois do "1984", parece mais do mesmo.)



- o carteiro -

cenas dos últimos episódios V

(que maravilha de livro)





- o carteiro -

cenas dos últimos episódios VI

(lamento, mas não me diz nada)





- o carteiro -

cenas dos últimos episódios VII

(um clássico)




- o carteiro -

cenas dos últimos episódios VIII



















(o último Zweig)













- o carteiro -

cenas dos últimos episódios IX

(há alguma coisa má de Machado de Assis?) 







- o carteiro -

cenas dos últimos episódios X



















(uma surpresa)














- o carteiro -

cenas dos últimos episódios XI



















(nada a declarar)











- o carteiro -

cenas dos últimos episódios XII


















(oferecido e muito útil)

quarta-feira, fevereiro 20, 2019

“I hate when people say I’m ‘solitaire’. Yes, I’m solitaire in the sense of a stone from Cartier, a big solitaire. I have to be alone to do what I do. (…) I’m sorry to say I like to be alone, because there’s so much to do, to read, to think.” (Karl Lagerfeld)

segunda-feira, fevereiro 18, 2019

- original soundtrack -

playlist altamente dançável para aquele momento em que, ao fim do dia, entras em casa e pensas, "finalmente paz". e abanas a anca, algo que nunca fez mal a ninguém:

Freedom - George Michael
Krafty - New Order
Lose yourself to dance - Daft Punk
Fade - Kayne West
Blame it on the boogie - Michael Jackson

(havia mais, mas tive vergonha)

- não vai mais vinho para essa mesa -


- o carteiro -




















ao que parece, a cor de 2019 já está escolhida. Trata-se do "coral" (tenho um post sobre corais na pintura, mas falta-me um livro e por isso não consigo acabar de escrevê-lo). O coral - outro nome para salmão ou para rosa - serve bem o tempo em que vivemos pois é absolutamente dispensável à sobrevivência. Ou seja, quando começámos a comunicar, não dizíamos: "o céu, ali no horizonte está com uma cor esquisita. Parece coral ou coisa que o valha…". Aliás, as cores - e agora há aqueles desafios para dizer de que cor é o vestido - são não só percepcionadas por cada um de nós de forma diferente, como são diferentes de cultura para cultura. Elas não são somente uma tradução. O "vert" francês não tem tradução para o idioma de algumas tribos da Costa do Marfim. Não que as pessoas da Costa do Marfim nunca tenham visto a cor verde. Já viram e sabem que aquela cor não é preto, mas a forma como agrupam as cores é diferente. Por exemplo, quando vamos a um supermercado comprar marcadores eles vêm em caixas de seis, doze ou 24. Se comprarmos a caixa de 12 marcadores teremos certamente as seguintes cores:
preto
cinzento
castanho
roxo
azul escuro
azul claro
verde escuro
verde claro
rosa
vermelho
laranja

Mas se formos comprar uma caixa de marcadores a Londres, por exemplo, essa caixa terá 11 cores. 11 é portanto o número de cores básicas para os ingleses. Se formos à Costa do Marfim, essa caixa terá três cores:
claro
escuro
vermelho
Parece uma piada, mas não é. Ou seja, há padrões. As línguas que consideram a existência de 6 cores básicas, como o Mandarim, apontam sempre para:
branco
preto
vermelho
verde
amarelo
azul
As línguas que, como o Ibibio na Nigéria só consideram a existência de 4 cores básicas apontam para:
preto
branco
vermelho
verde ou amarelo
Outras, como vimos no caso da Costa do Marfim, consideram só três cores:
preto
branco
vermelho
Ou seja, parece que as cores básicas desde o início dos tempos eram o preto, o branco e o vermelho. E só depois, com as necessidades típicas de uma expressão sem enganos, é que começamos a ter outras cores mais dispensáveis como o azul, o verde, o laranja ou o rosa. Talvez o preto, o branco e o vermelho satisfizessem as necessidades de povos que falavam sobre a noite, o dia e o sangue. Para sabermos se isto era verdade, devíamos ler o que os nossos antepassados (muito passados) escreveram. O que diria o Gilgamesh? Ou a Bíblia? Ou a Odisseia de Homero, cada um deles na sua versão original? Houve quem tivesse feito esse exercício. O seu nome era William Gladstone e foi Primeiro-Ministro britânico durante 4 mandatos. Gladstone analisou a Odisseia e reparou que Homero fazia referência a poucas cores:
Branco
Preto
Cinzento
Amarelo
Azul
Vermelho escuro
Vermelho claro
Púrpura
E quando usava os termos correspondentes a essas cores, fazia-o com um critério que hoje seria questionável. Por exemplo, Homero usava o termo "púrpura" para descrever a cor de uma onda, a cor de uma nuvem escura, mas também do sangue!...  Cores como o azul ou o laranja nem sequer são mencionadas por Homero. Claro que isto serviu algumas teorias suprematistas que diziam, entre outras coisas, que os gregos da Antiguidade não sabiam distinguir as cores e que as tribos da Papua Nova Guiné, por usarem somente três termos para as suas cores, eram menos desenvolvidas. Mas a verdade é que em alguns destes idiomas, apesar de só existirem três cores (claro, escuro e vermelho), existiam cores "indirectas" pois palavras como "céu" ou "cinzas" eram usadas como amostras de cor.

Mas voltemos atrás: parece que no início, para além do Verbo, havia o claro, o escuro e o vermelho e que depois outras cores se juntaram como o azul e/ou verde (dependendo do idioma). Os cientistas creem (estes cientistas e estes) que a prioridade que os povos davam à cor vermelha em detrimento do azul ou do verde ou do amarelo, não se prendia somente com as suas necessidades de expressão de coisas mais ou menos básicas, nem com a frequência com que viam essas cores, nem mesmo com a sua vulgarização através de produtos manufacturados, mas com o facto de haver cores que se destacam mais do que outras quando com elas comparadas. E qualquer cultura, quer seja ela uma cultura com 12 cores básicas ou com 5, parte sempre do mesmo:
preto
branco
vermelho
e só depois…
verde ou amarelo
azul
castanho
púrpura
laranja
cinzento 
rosa 

pronto, é isto. beijinhos às famílias e cuidado com os antibióticos.

sábado, fevereiro 16, 2019

- o carteiro -

obrigada a todos (sei que não são muitos…).
no entanto, e como o número é redondo (40), tirei o dia para mim e desliguei o telemóvel.

quinta-feira, fevereiro 14, 2019

"você é um pau mandado"

terça-feira, fevereiro 12, 2019


- original soundtrack -


o que é que se pode dizer desta música?... É como se fosse poesia e prosa ao mesmo tempo... e aquele momento entre os 18 e os 34 segundos:















I hold this letter in my hand
A plea, a petition, a kind of prayer
I hope it does as I have planned
Losing her again is more than I can bear
I kiss the cold, white envelope
I press my lips against her name
Two hundred words. We live in hope
The sky hangs heavy with rain

Love Letter Love Letter
Go get her Go get her
Love Letter Love Letter
Go tell her Go tell her

A wicked wind whips up the hill
A handful of hopeful words
I love her and I always will
The sky is ready to burst
Said something I did not mean to say
Said something I did not mean to say
Said something I did not mean to say
It all came out the wrong way


(...)
(Love Letter, Nick Cave and The Bad Seeds)
- não vai mais vinho para essa mesa -
ou
- ars longa, vita brevis -
hipócrates


Equipa David, sem dúvida

(gostava de ter feito isto)
- não vai mais vinho para essa mesa -