sexta-feira, março 18, 2011
terça-feira, março 08, 2011
Just 20 seconds since I left you
'Cause I could never be your lover
I found another girl to mess me around
So you don't get to make me suffer
Look into my eyes
There's really nothing left to lose
But now I know
That I'm never coming back to you
Refren:
Love grows cold
Blood, tears and gold
Won't make it any better
I never let you down baby [baby]
I never let you down baby [baby]
And it won't get any better
Blood, tears and gold.
It's 20 seconds since I left you
And I remember why I never looked back
I got no reason to forgive you
I see it in your eyes
The suffering it hides the blue
But I know that it's never gonna hide the truth
Blood, tears and gold
Won't make it any better
I never let you down baby (baby)
I never let you down baby (baby)
And it won't get any better
Blood, tears, and gold
Won't make ït any better
Butcher's Shop
1580
Christ Church Picture Gallery, Oxford
As preocupações com a importância de Maria num contexto paleocristão - em que o Cristianismo estava ainda a ser implementado como religião do Estado e por razões políticas e em que a morte de Cristo ainda estava muito presente e portanto, era necessário ser o mais fiel possível já que São João, por exemplo ainda estava vivo e não se podia deturpar a sua memória, e ser ao mesmo tempo o mais persuasivo possível - estendem-se até à sua representação e principalmente a esta. Hoje não notamos mas a iconografia de Maria (que no Ocidente foi muito alterada com o passar dos séculos e no Oriente, devido à crise iconoclasta, ficou praticamente inalterada) tinha regras às quais obedecia. Segundo o Cristianismo Ortodoxo existem cinco representações da Virgem: em oração ou Oranta, a que guia ou Hodigitria, a terna ou Eleusa, a Misericordiosa ou Panakranta e por fim a Intercessora ou Agiosortissa. Uma das mais antigas é a Oranta, Panagia ou Senhora do Sinal; ou seja, Maria em oração que se apresenta de frente para o observador, de pé, com os braços abertos e flectidos a rezar como se fazia antigamente e um pé mais avançado face ao outro. Na sua base é Maria em oração; ou seja, Oranta, mas no Oriente era chamada de Panagia ou Platytéra ou mesmo Senhora do Sinal pois o momento em que esta imagem é captada é o momento da Encarnação, como dito por Mateus: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco". Em todas elas Maria pode ter na seu seio o Menino numa mandorla ou até a sair de dentro de um cálice.
Uma outra, a Agiosortissa ou Deésis, mostra Maria posicionada ao lado de Jesus, geralmente do lado direito Dele ("À vossa direita Senhor a Rainha dos Céus ornada do ouro mais fino"), esquerdo da pintura, a olhar para o lado esquerdo onde se encontra Cristo ou um ícone Dele. Se bem que, segundo a imagem que aqui mostramos, a partir do momento em que ela está a olhar para ele, ele é que é o ponto fulcral da pintura e não ela. Mas adiante... esta figuração da Virgem é para mim muito complexa pois a nomenclatura não é consensual e para além disso há misturas; ou seja, há por exemplo Panagia Agiosortissa.
Para além destas que referimos encontramos outro tipo que na minha opinião é também passível de confusões. Chama-se Panakranta com Misericordiosa e apresenta-se como a Panagia, mas sentada com o filho no colo. Ela está de frente para nós e ele também como se ambos estivessem a presidir ao trono do Mundo; ou seja, são ambos figuras reais. Esta representação vem de uma determinação do Concílio de Calcedónia por volta do ano 400 que dizia que tanto Maria e Cristo presidiam ao destino do Mundo.