- não vai mais vinho para essa mesa -
[da coerência]
jornalista - portanto não está disponível para algum acordo com o governo para ultrapassar este buraco que agora se avizinha?
António José Seguro - eu estou disponível para substituir o governo.
jornalista - e como é que se vai substituir estes mil e duzentos milhões de euros?
António José Seguro - quem cometeu o erro e quem criou o problema que o resolva.
9 Comments:
exactamente o meu pensamento
pobre país... entregue a jotinhas...
nem sei o que dizer.
foi uma atitude de prima dona do PS, como se estivessem a dizer: "quando estiver tudo bonitinho, tudo limpinho, chamem-nos. e peçam por favor para sermos governo". Please!
Concordo com a Beluga!
AM, o problema não é só dos jotinhas é de toda a classe politica girando 360ºque é do mais mediocre que há.
o problema é que a política só interessa às pessoas que não interessam.
Estou para aqui a dizer "o problema", mas eu nem sequer penso em política. só leio as gordas nos jornais. não sou um bom exemplo
a vida já é curta para aprender o que tenho a aprender. não posso perder tempo com isso
ainda que isto pareça um comentário um bocado frívolo
não há nada "fora" da política, digo eu
tem razão. tem toda a razão. eu é que sou tótó. não é que seja frívola mas, ... não consigo completar a frase, porque o antónio deixou-me mesmo a pensar.
antes de começar a estudar interessava-me por política, mas agora tenho muito menos tempo para ler. não é justificação, bem sei, mas a verdade é que cada vez descubro coisas que me interessam mais e às quais não quero roubar atenção. por outro lado, a forma como os políticos se revelam cúpidos, comezinhos, faz com que cada vez me interesse menos. sei que tudo tem a ver com política, mesmo a arte. mas não posso, não quero submeter o meu pensamento à consciência constante de que não é a minha cabeça, a minha imaginação que domina o que penso, o que vejo, os meus gostos, mas a política e os meios de comunicação social que veiculam determinada visão. Tenho capacidade crítica, mas não consigo perceber nada da operação monte branco, nem do IRS, por exemplo. Queria muito não ser assim, ou pelo menos ser menos assim, mas neste momento sinto-me absorvida por outras coisas. ouço e vejo as notícias todos os dias. mas se quer que lhe diga não consigo prestar muita atenção a um político a falar. Começo logo a pensar "será que há alguém que o ame?", "será que ele é inseguro?", "olha ali aquele cabelo fora do lugar", "o nome dele dá para fazer umas piadas engraçadas". Mas às vezes nem isso, uma vez que aquilo que lemos hoje nos jornais ultrapassa a ficção.
Estudar deixou-me mais alienada em vez de mais centrada. A parte prática dos trabalhos, prazos, horários, exames não me deixa interesse por mais nada. E a crise tirou-me o cinema e o teatro.
Mas no fundo, acho que sou eu que vou perdendo capacidade de me iludir e por isso de me desiludir e indignar.
Não sei se devo pedir desculpa por isto, mas vou fazê-lo. Desculpe por ter tido um comentário tótó.
tou como o outro, de economia também não percebo nada
"um cabelo fora do lugar" é a política que me interessa (os penteados - quem sabe o tema para uma das suas postas - os penteados são um assunto da maior importância)
acabei agora de ler esta: "A economia dita a moral" (Marx)
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