- não vai mais vinho para essa mesa -
estava a ler a revista Sábado e reparei que pelo menos, em duas situações diferentes, se falava do nome de Berardo. numa delas, relativamente a uma carta que lhe foi escrita por um artista que expõe clandestinamente em alguns museus e já o fez lá, no Museu Berardo (ainda me custa dizer "Museu Berardo"). Falava, como se o Comendador fosse um poço de bondade e desse “milho a pintos”, da criação de “Casas do Berardo” para artistas desconhecidos exporem as suas obras. lembrei-me de imediato da lendária bondade de Berado que há uns tempos lançou um concurso para a criação de toda o merchandising do museu com o seu nome. estamos portanto a falar de objectos como tapetes para rato, ímanes, blocos de notas, chávenas e copos, marcadores de livros e tudo mais que Berado desejasse e com uma linha coerente. a lendária bondade de Berardo pagava por isto... 0 cêntimos porque a bondade é adepta do contentamento.
3 Comments:
para Berardo é tudo em grande. compra por atacado... para ter desconto?
na altura não foi muito comentado até porque não foi um concurso badalado, mas a verdade é que ele queria um designer, ou vários a fazer-lhe a linha toda do museu a preço zero, nulo. e ainda se diz que ele é um mecenas. sabe qual é o problema? é que na escola todos nós desenhámos, mas ter boas notas a Educação Visual ou Desenho ou Trabalhos Manuais não era importante. Assim, quando crescidos, toda a gente acha que é só fazer uns rabiscos para ser designer ou artista plástico e por isso não são actividades valorizadas.
A boa notícia é que a adesão ao concurso foi tão fraca que o "comendador" desistiu da ideia e cedeu o espaço da loja a uma entidade externa, a mesma que em tempos explorou as lojas de Serralves.
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