- não vai mais vinho para essa mesa -

- claro que não vou ficar a pensar nisso.
- acho muito bem.
- é igualmente claro que esta minha clarividência é diurna. à noite custa-me sempre mais aceitar isto.
- compreendo.
- mas o que é que vou fazer? se for a achar que a outra pessoa é muito bonita, ou muito erudita, ou muito inteligente, ou óptima amante, ou bastante institucional, ou conveniente ou seja o que for, começo a elaborar uma lista de pessoas que são tudo isso e por essa razão deviam ficar à minha frente numa lista de “pessoas a desejar”. primeiro vinha a Marilyn Vos Savant.
- quem?
- a mulher com o QI mais elevado do mundo. depois vinha toda uma chusma de modelos, bailarinas, actrizes e categorias relacionadas, e só depois vinha eu. está a imaginar o que seria viver na minha cabeça se ela funcionasse assim? era de uma pessoa se “entregar” ao Sargento Luís!