sexta-feira, dezembro 09, 2005

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Ele há dias...

Entro na piscina toda lampeira, na pista de nado rápido e enquanto coloco os óculos no sítio vejo do outro lado uma senhora a ocupar a mesma pista. Ficou no ar aquele clima de duelo americano. Só que a senhora não sabia as regras do duelo: quem nada em pista para nado rápido, tem de nadar depressa e em qualquer pista tem de ir sempre pelo seu lado direito.

Saio da água após as 80 piscinas (desculpem mas eu tinha de escrever isto) em uma hora e preparo-me para o merecido duche. Azar dos azares, nem gel de banho, nem sabonete, nem uma mísera espuma de shampoo para espalhar. Lá tive de ir embora sem um banho decente .

Olho para o telemóvel e não tenho bateria. Azar dos azares deixei o carregador no emprego, bem como o Proust (salvo seja). Como na agenda manual estão apenas os contactos de trabalho, e não sei o número de ninguém de cor, este fim de semana sou eu, "A alma do homem sob o socialismo" do Oscar Wilde, muito pequenino, o Expresso e talvez um cinema. Já nem devo ir aqui.

Alguém me diz com frequência: "devia fazer menos coisas sozinha". Eu até gosto de fazer coisas sozinha e nem estaria aborrecida se pudesse fazê-las de livre escolha.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Também não se perde grande coisa. Não que os intérpretes e o resto do programa não estejam à altura, mas só a ideia de escutar as Gymnopedies do Satie em versão orquestral é algo que até dá um arrepio na espinha e que vai resultar em desilusão. Musica daquela não nasceu para ser “arranjada”. Mais vale pegar nos 15€ e gastá-los adquirir a versão do Reinbert de Leeuw. Demasiado lenta para uns, mas demasiado maravilhosa para mim, e mesmo que não colha a preferência, tem o condão de ser única, que é o que importa verdadeiramente.

9/12/05 10:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Também não se perde grande coisa. Não que os intérpretes e o resto do programa não estejam à altura, mas só a ideia de escutar as Gymnopedies do Satie em versão orquestral é algo que até dá um arrepio na espinha e que vai resultar em desilusão. Musica daquela não nasceu para ser “arranjada”. Mais vale pegar nos 15€ e gastá-los adquirir a versão do Reinbert de Leeuw. Demasiado lenta para uns, mas demasiado maravilhosa para mim, e mesmo que não colha a preferência, tem o condão de ser única, que é o que importa verdadeiramente.

9/12/05 10:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

este anonimo é um pseudo da merda!! Nao ha pachorra!!

10/12/05 3:03 da manhã  
Blogger Belogue said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

10/12/05 11:05 da manhã  
Blogger Belogue said...

Irra!!! o que é que eu disse em relação aos palavrões?

10/12/05 11:07 da manhã  

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