- ars longa, vita brevis -
hipócrates
para esquecer o Banco Alimentar e alimentar aqui o pessoal com o que verdadeiramente interessa (bom, como dizia o Robert Motherwell, de facto a arte não é mais importante que a vida, mas a vida sem arte é muito pobre), vou mostrar-vos uma coisinha que descobri há pouco e que é o "berdadeiro" ponto de fuga. No quadro de Vermeer, "Woman holding a balance", se seguirmos a linha da mesa e da janela, vemos que o ponto de fuga se encontra no dedo da menina.
Vermeer
Woman holding a balance
1664
National Gallery of Art, Washington
Mas, se observarmos mais de perto vemos um ponto, um furo no dedo dela. O furo que corresponde ao lugar onde o pintor colocou o alfinete (esperemos que Vermeer tivesse dinheiro para os seus alfinetes) para desenhar a perspectiva. Só é possível ver isto no Google Art Project, de onde tirei a imagem. Também a clareei um pouco para que pudessem ver o ponto. Bem, vou para dentro ouvir. beijos, abraços cafunés e cheiro no cangote dji ocês.
Vermeer
Woman holding a balance (pormenor)
1664
National Gallery of Art, Washington
5 Comments:
fantástico! descobriste ou contaram-te?
caso para perguntar: a menina pica-se? (smile)
o que é engraçado é que a pintura parece "flutuar" no espaço... des-largada de qualquer "perspectiva" (nesse sentido tem qualquer coisa de... chinês...)
Ana, contaram-me. Porquê? Ficas desiludida?
Caro António:
está menina não, aquela sim. nunca tinha pensado nisso da pintura chinesa a levitar... vou ter de "inbestigááááár" isso.
não fico nada desiludida, era só curiosidade. Para mim vale de qualquer das maneiras, soube por aqui :) Seja como for, a pintura é lindíssima
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