- o carteiro -
Caro Brontops:
Gostei muto da sugestão que me fez aqui. Tal como prometido, segue a posta/homenagem, a quem sugeriu e ao autor do sugerido. Se gostei? Gostei muito. O problema é que como me falou da presença de um palavrão, estive o vídeo todo à espera de o ver ou ouvir. Todas as palavras, talvez por serem um pouco sussurradas me parecem palavrões e com o vosso sotaque, ainda mais (não que eu não goste, adoro, como sabe). Quando vi a palavra "cu" no fim é que percebi que era o palavrão, mas como não é um palavrão detestável, está perdoado!
Gostei muto da sugestão que me fez aqui. Tal como prometido, segue a posta/homenagem, a quem sugeriu e ao autor do sugerido. Se gostei? Gostei muito. O problema é que como me falou da presença de um palavrão, estive o vídeo todo à espera de o ver ou ouvir. Todas as palavras, talvez por serem um pouco sussurradas me parecem palavrões e com o vosso sotaque, ainda mais (não que eu não goste, adoro, como sabe). Quando vi a palavra "cu" no fim é que percebi que era o palavrão, mas como não é um palavrão detestável, está perdoado!
Mas o que posso retirar do vídeo é que o poema/anedota é poesia visual e auditiva, cheia de aliterações em "s" ou em "r". É visual porque o nosso olhar viaja pelas palavras escritas como se o ecrã fosse uma prisão, ou quem escreve estivesse numa prisão e aquele fosse o seu limite. Lembra-me até, e pelo contexto, pelo tipo de fonte usada, uma inscrição na pedra, entre os desenhos exorcistas do Neolítico às paredes das apinhadas prisões onde também se apanha muito "no palavrão", segundo dizem. Tive de ver o vídeo várias vezes para ver se encontrava mais algum palavrão, mas a menos que tenha a bondade de me explicar o calão ou a poesia subversiva com sotaque brasileiro, achei todo o poema bastante provocante, mas apenas no final o achei provocador. E sabe que mais: aquilo que se diz é a mais pura verdade. "I see straight people" (spooky!)
2 Comments:
Oi Belogue,
Fico contente que tenha gostado. Desculpe ter criado uma expectativa que atrapalhou um pouco...
O texto é de Marcelino Freire ( http://www.eraodito.blogspot.com/ )que é considerado um escritor da "geração 90", uma destas categorias criadas não sei se pela crítica ou se pelo jornalismo aqui do Brasil... O texto dele tem um sotaque nordestino (que não transparece no vídeo, lido e interpretado por um ator brasileiro com fama e jeitão de "canalha") que às vezes escapa no texto.
Ele tem um outro livro com releituras e redescobertas de ditados, frases-feitas e aforismos... Aqui uns exemplos:
http://www.foresti.locaweb.com.br/03_eraOdito/images/sexo_gde.gif
http://www.foresti.locaweb.com.br/03_eraOdito/images/coito_gde.gif
http://www.foresti.locaweb.com.br/03_eraOdito/images/amante_gde.gif
O cabra é bom.
Deixa eu sugerir só mais uma coisa antes de ir-me: por que você não usa o recurso de "marcadores"/tags pra cada post...? Não sei se é sua intenção, mas facilitaria pesquisas em seu blog...
Um abraço cordial,
Brontops
http://brontops.blogspot.com/
Caro Brontops:
Traga sempre essas novidades aqui para o Belogue que eu pelo menos agradeço (ía escrever "a gente agradece", mas acho que aqui no Belogue somos poucos...). Vou consultar os seus links e apontar no meu caderno o livro de que me falou.
Quanto aos Tags, eu compreendo a necessidade das pessoas se orientarem assim, mas isso seria modernizar-me e eu gosto de belogue assim, atrasadinho a funcionar a pedal e a aproveitar as descidas. Pode ser que um dia ainda faça isso.
Cumprimentos transatlânticos, Beluga
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