- o carteiro -
- Agosto é um mês de uma tristeza…
- Mas gostas de Agosto.
- Sim, quando estou longe do telemóvel, do computador, de pessoas conhecidas, dos pantonnes.
- Isso dos Pantonnes é importante. Preferias portanto, por exemplo, Setembro e o primeiro dia de Outono?
- Até que nem é mau. Ainda não está frio, as folhas rodopiam e faz-me lembrar o Locked Room
- O tal com o Frank Zappa?
- Não, isso é a Nova Convention. The Locked Room.
- o livro de terror?
- Não, a nova forma de ensino da St Martin's School of Art.
- Ano?
- 1969
- Sugestivo… Quarto fechado, 1969.
- Um Big Brother das Artes.
- Um George Orwell fora do seu tempo.
- mas não fora do tempo do Richard Deacon.
- Ele aprendeu assim?
- Tudo é aprendizagem. Mesmo na ausência de material.
- Falta de verba?
- Não, limitação dos matérias e dos materiais para potenciar a criação. À disposição apenas um bloco de poliestireno ou um saco de plástico.
- Ou?
- Sim. Less is more.
- Robert Browning?
- Estava mais a pensar em Mies van der Rohe.
- Muito vocacionada para o design e a arquitectura.
- Também, o Browning é que não me puxa.
- O Mies não me puxa a mim.
- mas olha que “Deus está nos detalhes”.
- pensava que ele estava em todo o lado.
- Isso é a visão religiosa da coisa.
- E a de Mies? A ateia?
- Cujo fruto é a ata?
- Funny!!!
- A do Mies é a tua. És tu quem faz os detalhes. A fé está em ti.
- A fé pequenina ou a fé grande.
- A fé da concretização artística.
- Tudo é válido a partir do momento em que executas.
- Tudo é arte?
- Se o fazes...
- Isso é demasiado abrangente.
- Não querias que a arte fosse espartilhada.
- Espartilharam os outros no Locked Room...
- Eles saíram.
- Quantos eram?
- 12, mas 2 desistiram.
- E desses 12 quantos vingaram?
- 2.
- Os que desistiram?
- Não!!! O Richard Deacon e o Tony Hill! Meu Deus!
- Estás a ver!
- Selecção natural meu amigo, selecção natural.
- Canibalização!
- Nem todos podem ser doutores, nem todos podem ser artistas.
- Mas gostas de Agosto.
- Sim, quando estou longe do telemóvel, do computador, de pessoas conhecidas, dos pantonnes.
- Isso dos Pantonnes é importante. Preferias portanto, por exemplo, Setembro e o primeiro dia de Outono?
- Até que nem é mau. Ainda não está frio, as folhas rodopiam e faz-me lembrar o Locked Room
- O tal com o Frank Zappa?
- Não, isso é a Nova Convention. The Locked Room.
- o livro de terror?
- Não, a nova forma de ensino da St Martin's School of Art.
- Ano?
- 1969
- Sugestivo… Quarto fechado, 1969.
- Um Big Brother das Artes.
- Um George Orwell fora do seu tempo.
- mas não fora do tempo do Richard Deacon.
- Ele aprendeu assim?
- Tudo é aprendizagem. Mesmo na ausência de material.
- Falta de verba?
- Não, limitação dos matérias e dos materiais para potenciar a criação. À disposição apenas um bloco de poliestireno ou um saco de plástico.
- Ou?
- Sim. Less is more.
- Robert Browning?
- Estava mais a pensar em Mies van der Rohe.
- Muito vocacionada para o design e a arquitectura.
- Também, o Browning é que não me puxa.
- O Mies não me puxa a mim.
- mas olha que “Deus está nos detalhes”.
- pensava que ele estava em todo o lado.
- Isso é a visão religiosa da coisa.
- E a de Mies? A ateia?
- Cujo fruto é a ata?
- Funny!!!
- A do Mies é a tua. És tu quem faz os detalhes. A fé está em ti.
- A fé pequenina ou a fé grande.
- A fé da concretização artística.
- Tudo é válido a partir do momento em que executas.
- Tudo é arte?
- Se o fazes...
- Isso é demasiado abrangente.
- Não querias que a arte fosse espartilhada.
- Espartilharam os outros no Locked Room...
- Eles saíram.
- Quantos eram?
- 12, mas 2 desistiram.
- E desses 12 quantos vingaram?
- 2.
- Os que desistiram?
- Não!!! O Richard Deacon e o Tony Hill! Meu Deus!
- Estás a ver!
- Selecção natural meu amigo, selecção natural.
- Canibalização!
- Nem todos podem ser doutores, nem todos podem ser artistas.
5 Comments:
Less is a Bore (Robert Venturi)
gostei bastante da conclusão. Só uma coisa: neste país toda a gente é doutor. liga-se para qualquer lado e «topam» logo que deste lado está um doutor.
.
.
.
Ai senhor doutor, tenho aqui uma dor.
Caro AM:
(tão caro que qualquer dia vou deixar o "caro" para poupar), não compreendo a sua "relação" com Robert Venturi.
Caro João Barbosa:
E se uma pessoa usar um XS, pior ainda.
less is bore, more is a bless
less is a mess, perdão, "mess is more" :)
o meu "caso" com o RV, vêm de longe, vêm de muito longe...
quando quiser(es) (PT) deixe cair o "caro", vai ser um "barato" (BR) :)
Enviar um comentário
<< Home