quinta-feira, agosto 09, 2007

- ars longa, vita brevis -
hipócrates

antes e depois ou "assim termina a Odisseia que obrigou os leitores do Belogue um recuo até 1998, ano de Expo e colaboração entre Mario Sorrenti, YSL e a História da pintura ocidental. neste caso a menina ostenta um bom figurino Rive Gauche, com algumas semelhanças com o original mas sem o misticismo do mesmo. e quando falo do original, não o digo por mimésis, por concordar com o pensamento vigente. talvez não exista um mistério na Mona Lisa, mas mesmo assim, a fotografia de ´Mario Sorrenti não suscita curiosidade sequer. Aproxima-se muito de Georges de La Tour ou de um Caravaggio no uso tão acentuado da sombra. Aliás, as pinturas escolhidas que servem de inspiração às fotografias são todas bastante atípicas: pretendiam chocar, eram enigmáticas, difíceis de adaptar ao ano de 98... As mãos não estão na mesma posição que as da Gioconda, o sorriso matreiro tenta ser o mesmo mas os olhos... impossível! Aqui, a vida apenas imita a arte. Incompreensível a presença do rapaz que quase me levava a duvidar do original.":

Leonardo da Vinci
Mona Lisa
1503-1506
Louvre, Paris


Mario Sorrenti
Yves Saint Laurent para Rive Gauche
1998

5 Comments:

Blogger João Barbosa said...

Apesar de tudo... era capaz de me apaixonar à primeira vista pela menina da fotografia (ainda que não tivesse nada na cabeça)... já pela Gioconda seria difícil, até porque, se existiu, está morta.

9/8/07 10:17 da manhã  
Blogger Belogue said...

A Gioconda tem cara de quem ficou muito tempo na piscina. A menina da fotografia não me diz nada. Renovo o conteúdo de um post antigo. Mulheres bonitas são, para mim e sem qualquer ordem de grandeza a Malu Mader, a Audrey hepburn, a Helena Christensen e a Cate Blanchett.

9/8/07 12:01 da tarde  
Blogger João Barbosa said...

E a Cindy Crawford fica de fora? Não pode ser!
Já a Claudia Schiffer aporendi a pôr de parte. Ensinou-me a minha ex-namorada alemã que ninguém é belo se parecer estúpido. Pobre Claudia!...

9/8/07 3:08 da tarde  
Blogger dandyboy said...

Querida beluga,

e o que é que acha da beleza glacial e da elegância duma Grace Kelly ou duma Nico nos tempos da Factory?

Ou da sensualidade mediterrânea duma Ana Magnani,duma Sofia Loren ou Claudia Cardinale nos tempos aureos do cinema italiano?

Mais recentemente, penso que uma Kate Moss ou uma Caroline Ribeiro não são nada de deitar fora...por razões diferentes obviamente!

10/8/07 9:09 da manhã  
Blogger Belogue said...

Caro João Barbosa, o que seria da Crwford, em inicio de carreira com o sinal? e o que seria da Crawford, em fim de carreira, sem o sinal? igual a tantas outras. A Schiffer era uma overdose de "perfeição": loirinha, polpuda, bonitinha, mas puritana, pouco versátil. Mulheres bonitas, para mim, não precisam de ter uma beleza estonteante, precisam de elegância, estilo, atitude, uma sensualidade natural, como se seduzissem involuntariamente, embora cientes do seu poder.

Edu:
Eu gostava da Grace Kelly (adorava a pose fria, a ausência de sentimentos, o ar sempre senhora dela), mas ninguém me tire a Marilyn (mais descontraída, mas com uma aura, nunca percebi o que era). Sensualidades mediterrâneas escolho a Monica Vitti (e olhe que eu até nem sou de loiras e por ser loira talvez não represente bem a sensualidade mediterrânea. se fosse hoje escolhia a belllucci e a maria Cucinotta- mais perto da tal beleza da loren).
Kate Moss é um marco, "kate Moss forever". e dou-lhe outra sugestão: Ana Beatriz Barros. Era a imagem da Intimissi e eu entrava na loja só para vê-la mais de perto de roupa interior. e acabava por comprar.

10/8/07 9:47 da manhã  

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