segunda-feira, fevereiro 06, 2017

- ars longa, vita brevis -
Hipócrates
e
- o carteiro -
 
caros
olá a todos, como estão? estas postagens não podem ser como eu desejaria, mas vamos lá ver o que se consegue fazer. Hoje o "ars longa, vita brevis" e o "carteiro" misturam-se pois isto é simultaneamente um "antes e depois" e uma pequena "investigação". Bom, na verdade, esta investigação foi feita já há algum tempo e o resultado, apresentado na revista Science News em 2014, mas eu achei que merecia um post. Segundo a mesma revista, foi criado um algoritmo que permite a computadores analisar pinturas de épocas e artistas diferentes e estabelecer os pontos em comum entre elas. A revista apresenta o exemplo do paralelismo entre o Fréderic Bazille e o Norman Rockwell, mas há mais. Ainda estou a tentar descobrir forma de ler o resto do artigo sem ter de me registar. Tenho a certeza que algures, uma alma caridosa disponibilizou essa informação para os totós como eu. Então cá vai o que o algoritmo descobriu:
este é o antes



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frederic Bazille
The artist's studio, Rue de la Condamine
1870
Musée d'Orsay, Paris
 
e este, o depois (que por sua vez tem outro antes):
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Norman Rockwell
Shuffleton's Barbershop
1950
 
Este Norman Rockwell vai muito bem com este tempo de tempo de híper-nacionalismo e paternalismo bacoco que a América vive. Não me admiraria se houvesse uma revalorização, das pinturas dele. Mas não era disso que eu queria falar. Queria falar - isso sim, da composição. Vamos lá, novamente, ao antes:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frederic Bazille
The artist's studio, Rue de la Condamine
1870
Musée d'Orsay, Paris
 
 
e agora, ao depois:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Norman Rockwell
Shuffleton's Barbershop
1950
 
Vamos lá ver: a amarelo, a braseira do lado direito da pintura; azul, no centro, o conjunto de figuras humanas; a vermelho, do lado esquerdo, a janela; a verde, no canto esquerdo, a diagonal (que numa das pinturas é das escadas e na outra, da vitrina; a rosa/roxo, a cadeira, que num dos casos é uma cadeira normal e na outra, uma cadeira de barbeiro.
Ou seja, já está tudo inventado!
Beijos e abraços. Não apanhem frio, lavem os dentinhos antes do ó-ó e não falem com estranhos.