quarta-feira, dezembro 17, 2008

- o carteiro -

What to wear IX (1940-1980):
No início da década de 40 a Europa ainda não tinha percebido bem o que se aproximava. Na Primavera de 1940 as casas de moda de Paris lançaram as suas colecções, mas em 22 de Junho desse mesmo ano, Paris rendeu-se. A custo, e graças à perseverança das mulheres e das casas de moda, a moda sobreviveu ao problema do racionamento dos tecidos, embora nunca mais tenha sido a mesma quanto à submissão a um estilo. A moda do pós-guerra reflecte a sociedade do pós-guerra que por sua vez mostra uma oposição total a qualquer forma de proibição, intolerância ou totalitarismo. É da Segunda Guerra Mundial que o prêt-à-porter nasce por contraposição às grandes marcas de roupa que tendiam a impor um estilo, algo que os jovens não desejavam.

A moda durante a Segunda Guerra Mundial reflectiu a falta de materiais e a necessidade de usar os mesmos de forma mais equilibrada, mas reflectiu igualmente a atmosfera sombria que se vivia. Nos Estados Unidos, que não sofreu as consequências da guerra, a moda prosseguiu o seu curso onde tinha ficado antes da guerra; ou seja, nas saias abertas, cinturas finas e blusas justas, chapéu e luvas. Tudo acompanhado de saltos altos. Na Europa esse era o modelo a seguir, uma vez que não se podia fazer muito com as restrições impostas. Em Inglaterra, por exemplo, o crescimento e evolução da moda foi mais difícil. Havia mesmo medidas de tecido que cada modelo podia ter para que não fosse ultrapassada a quantidade de tecido determinada. Isto acontecia não só com a roupa do dia-a-dia, mas também e especialmente, com os vestidos de noite.

Apesar de todos os problemas e restrições, a moda continuava empenhada em mudar algo no "uniforme" feminino e no tom enfadonho da roupa. Se não era possível mudar tudo, faziam-se pequenas alterações nos pormenores como os bolsos, os debruns, os ombros rectos e masculinos (talvez devido ao período austero que se vivia). Por uma questão de facilitação de movimentos, as saias voltaram a ficar mais curtas (pelo meio da canela) e era comum as mulheres, principalmente as que tinham cargos que isso exigiam, usarem calças compridas com corte masculino. À falta de possibilidade para ter mais adornos (que também eram racionados), as mulheres usavam lenços na cabeça ou ao pescoço, adereços muito simples e a maquilhagem que era possível ter (já se fazia reutilização de embalagens de batom; como não havia aço para fazer as embalagens de batom, as senhoras levavam as suas vazias para estas serem enchidas nas casas especializadas). Os cabelos usavam-se pelo ombro, aos cachos presos com travessões devido à dificuldade em fazer permanentes. Os sapatos, ao contrário daquilo que se passava nos Estados Unidos, tinham um tacão robusto e não eram muito bonitos. Para compensar isso as mulheres usavam as pernas cobertas; ou com meias mais grossas (de nylon). Quem não podia comprá-las arranjava forma de obter um bronzeado artificial e quem não tinha meias com a costura atrás, tratava de pintá-la.






Durante a guerra, Paris ocupada não pôde ser o centro das tendências de moda. É verdade que alguns estilistas permaneceram em Paris, mas os seus clientes eram na maioria alemães e a liberdade criativa estava limitada pela ideologia e gostos dos clientes. Para além disso não havia tecidos considerados nobres e a mão-de-obra para confeccionar as peças estava em falta, ou por extradição para os campos de concentração, ou por morte neles ou por deserção do país. Em 1945, com uma exposição no Musée dês Arts Décoratifs dedicada à moda, o espírito criador dos estilistas franceses renasceu e iniciou-se uma nova era com aquilo que foi apelidado de "The New Look", criado por Dior e seguido por Balmain, Balenciaga e Givenchy. Como vimos anteriormente, sempre que surgia um período de crise a moda recuperava inspiração dos períodos de bonança, bem como o luxo e a nostalgia. O New Look foi recuperar os modelos de 1860 quando se usavam as cinturas muito apertadas e as saias bastante pregueadas, blusas muito justas (e às vezes com uma "ajuda" das espumas para um busto maior), sapatos de tacão alto e chapéus largos. A toilette ficava completa com luvas. A diferença é que estas saias eram um pouco mais subidas que as da década referida. Mas o New Look mudava de ano para ano: sempre no mesmo espírito, mas podia passar das cinturas muito finas e saias rodadas para as linhas em "A" que sempre eram mais joviais. Países como a Inglaterra que estavam a criar a sua própria linha dentro da moda devido à ausência de Paris no panorama do estilo, não ficaram satisfeitos com a nova tendência que obrigava a um gasto excessivo de materiais. A Inglaterra vivia com mais dificuldades e não se libertou facilmente da influência da guerra no vestuário feminino e graças à produção em massa vinda dos Estados Unidos que democratizava o vestuário produzia as suas roupas como se de fardas se tratassem. Costureiros como Falaise e Balmain, ainda na década de 50 tentaram fazer vingar este estilo militar em Paris, mas mesmo a tendência da produção em massa só influenciou a Europa nos anos 70.




O look masculino também sofreu transformações e passou por essa etapa de recuperação de tempos antigos. Recuperou-se então o estilo eduardiano: os casacos mais compridos e justos abotoados até cima, assim como as calças que eram mais apertadas. Usava-se chapéu de coco com as abas viradas para fora. Enquanto a roupa feminina reinventava uma época com alegria e inovação, a roupa masculina viveu com saudosismo a época eduardiana. No fim da guerra muitos homens não queriam usar, enquanto civis, qualquer roupa que fizesse lembrar um traje militar ou muito apertada e com regras. O look masculino do pós-guerra oscilava entre o formal e o desportivo, mas a influência militar na roupa nunca foi esquecida. Mais tarde, nos anos 70 o estilo militar foi recuperado no vestuário feminino

Paris dos anos 50 parecia que não tinha acabado de sair de uma Guerra Mundial pois o ambiente que se vivia era de grande sofisticação e todas as forças, todos os assuntos eram dirigidos para a beleza, para a necessidade de tê-la e cultivá-la. Após o fim das restrições aos produtos de beleza, as mulheres voltaram a arranjar-se: as sobrancelhas eram muito arqueadas e pintadas, as sombras de todas as cores, mas sempre aplicadas com precisão e o batom obedecia à rígida linha dos lábios. Os chapéus eram soignée e o luxo imperava não só no uso de jóias vistosas, mas também no que diz respeito aos tecidos que eram essencialmente peles, caxemira e mohairs. Dior liderou as tendências durante toda a década de 50 embora os outros estilistas (já referidos) apresentassem alternativas às bainhas e comprimentos de saias e em relação às cinturas, o que era bom sinal. Era sinal que havia consumidores em número suficiente para consumir todo o tipo de produtos, era sinal que havia liberdade criativa e era sinal que a economia estava em recuperação. Mas nem tudo em Paris era bem sucedido: no Outono de 1959, Yves Saint Laurent que nessa altura desenhava para a Dior apresentou uma colecção onde aboliu a cintura fazendo com que a saia afunilasse nos joelhos, colecção essa que não foi bem aceite pelas mulheres. No entanto, as jovens dos anos 50 não queriam vestir-se como as suas mães. Se até aí não tinham grandes opções, depois da guerra que tantas famílias separou, as mulheres tornaram-se um pouco mais emancipadas e as raparigas mais novas rejeitaram o estilo formal que lhes era imposto pelas casas de alta-costura e pela sociedade em geral uma vez que não havia alternativas. Esta tendência teve inspiração na América e no look desportivo americano embora depois tenha sido adoptada pelos novos estilistas. Lembram-se de filmes como "Rebel Without a Cause" ou "Cry Baby"? As raparigas usavam jeans e calças cigarrete, cabelos apanhados num rabo-de-cavalo, ou saias bastante rodadas com um casaco de malha justo por cima. Era a época da Coca-Cola e do Drive In. As casas de alta-costura também tiveram de se adaptar e apesar de não terem ficado, inicialmente, muito satisfeitas com esta mudança no nicho de consumo, destacam-se os cardigans justos e debruados de Mainbocher ou as camisas Chanel em estilo masculino. O look Beatnick que subiu às passerelles veio da rua invertendo assim a tendência: já não era o estilista, o génio criador quem ditava a moda, mas sim a rua que lhe dava indicações para ele desenhar para "a rua". (Hoje é um jogo de interesses mútuos pois a indústria da moda é influenciada pela rua, mas quando chega à rua já está muito deturpada e já satisfez as exigências da política, da indústria tintureira, da indústria da música, and so on… Por outro lado a rua devolve à moda, mas não é satisfeita totalmente. Basta ver que os acontecimentos sociais não têm repercussão nas semanas de moda. Um Hussein Chalayan aqui e nada mais.) Em Londres sucedeu algo muito estranho para a época. Não foi um estilista de renome que ditou uma moda, não foi a rua que a foi impondo, mas sim uma estilista normal, atenta aos fenómenos sociais e às mudanças do gosto feminino que propôs novas silhuetas. Em 1958 Mary Quant arrasou com a sua loja na King’s Road.







Nos anos 60 a moda passou a ter em atenção o público jovem por várias razões: porque era inconstante e frenético e por isso as tendências mudavam com muita rapidez (o que é bom para o mercado), porque era criativo e por isso ajudava na agitada mudança de look e porque não tinha preconceitos e por isso estava predisposto para toda a inovação. O prêt-à-porter dos anos 60 não enfatizou nenhum ponto da figura feminina. Enfatizou pelo contrário, a sua androginia, tal como tinha acontecido no início do século. A roupa dos anos 60 era paradoxal: desnudou as pernas até ao limite ginecológico (a roupa interior feminina também teve de se tornar mais pequena pois era impossível vestir saias tão curtas com cuecas que pareciam calções), mas não era feminina no sentido que essa palavra tinha até aí, pois as linhas geométricas eram duras, com decotes muito pronunciados ou mesmo transparentes e as meias eram uma medida, pois as saias batiam na costura superior da meia. Isto era um claro "grito do Ipiranga" feminino que na minha opinião pecou por ser excessivo – excepto na parte da redução de tecido da roupa interior. Também não se deixem levar pela teoria de que as mulheres queimaram os soutiens (mulher que é mulher gosta de ter o seu soutien). Não houve muitas mulheres a aderir ao protesto dessa forma tão entusiástica. Houve sim uma actualização da roupa interior para que se tornasse mais confortável e prática.




Mas nem tudo estava perdido para as grandes casas de moda de Paris. Nos anos 60, Yves Saint Laurent, por exemplo revitalizou o beatnik de 50 na sua colecção da Rive Gauche. Outros estilistas foram Courrèges que encantou com o look futurista graças aos seus fatos de plástico e materiais e formas alternativas, Emmanuelle Khanh que criou o look colegial e Paco Rabanne que espantou ao usar materiais como os plásticos e os metais em roupas com formas futuristas, mas impraticáveis. Para acompanhar tudo isto cabeleireiros sugeriam cortes rectos com franja ou sem ela, mas sempre lisos e estruturados.







Na América quem vingava era Óscar de la Renta, Anne Klein e Bill Blass e tal como se verifica ainda hoje, o estilo americano não era linear; ou seja, as casas de moda apresentavam sugestões muito diferentes. O look americano tanto podia ser retro, como psicadélico, romântico ou oriental: tudo era permitido. O mesmo acontecia com os tecidos. Não estava na moda usar só sedas ou apenas linho, mas a mistura de fibras naturais com tecidos sintéticos e até o papel lavável (que não vingou). A vantagem destes tecidos é que eram fáceis de engomar e eram também baratos.
Os acessórios e os penteados entraram no sistema de moda, tanto que as casas de moda e pronto-a-vestir que nessa altura proliferavam vendiam também os acessórios e permitiam uma mudança completa de visual num só espaço. Esta tendência teve mais importância em Londres do que em Paris ou nos Estados Unidos onde geralmente o pronto-a-vestir adaptava marcas de Paris dando a essas marcas de criadores um ar mais acessível.

Quando a década de 70 começou, o movimento rebelde dos anos 60 já tinha perdido parte da força e isso manifestou-se de uma forma muito curiosa. Parecia que depois dos discos metálicos de Paço Rabanne e das roupas transparentes o céu era o limite e que muito provavelmente a roupa iria tornar-se ainda mais estranha. Mas não se deu uma evolução neste sentido; deu-se uma involução. A moda da década de 70 foi tão estranha quanto a da década de 60, mas porque se tornou estranhamente romântica com o uso de tecidos como o algodão estampados com flores como se fossem um dia de Primavera. Voltaram os chapéus (desta vez de palha), mas adornados com flores, as anáguas (minha Nossa Senhora, onde isso já ía) e os cabelos usavam-se ondulados ou com cachos. Se o estilo não era o estranhamente romântico era o estilo indiano em parte devido à viagem que os Beatles fizeram à Índia, em parte por ser a complementaridade do estilo hippie e do flower-power. O centro da moda hippie era São Francisco ("If you’re going to San Francisco/ááBe sure to wear some flowers in your hair") e toda a gente a já conhece: calças à boca-de-sino, muitos bordados, missangas, coletes e camisas de colarinho muito grande e nas senhoras – que também usavam calças – saias compridas de inspiração indiana e cabelos muito compridos com flores a adornar. O look romântico fez com que valorizasse a moda dos anos 20 e 30, como forma de retornar a um período da história que fosse seguro e anterior à Segunda Guerra Mundial. Os estilistas que mais se destacaram foram Karl Lagerfeld para a casa Chloé, Missoni e Jean Muir. O estilo incluía saias de corte masculino que eram usadas com chapéu e jumpers, calças largas com camisas de corte masculino, blazers e quanto aos vestidos de noite, eram cingidos, mas realizados com tecidos que permitiam alguma fluidez. Talvez por influência do estilo hippie a malha que já era aplicada no bordado saltou para a ribalta e era aplicada em tudo o que permitiu ao corpo revelar as suas formas novamente. Apesar das saias serem compridas a malha permitia que tudo fosse mais justo e isto fez com que as pessoas se preocupassem mais com o corpo e com o desporto também. Os fabricantes de roupa interior começaram a investir em roupa desportiva e em soutiens com o mínimo de costuras para quando usados revelarem as formas do peito e não os seus defeitos. No seguimento do uso das malhas, os collants e as calças muito justas também se revelaram e revelaram o novo ponto erógeno: as nádegas que estiveram muito em evidência durante a Disco Fever.




Na década de 70 outras tendências também viram a luz do dia. Como se vivia uma época de incertezas, a sociedade voltou-se para outras tendências seguras como o regresso a um estilo de vida simples e o encontro com a Natureza. Muitas pessoas começaram mesmo a estabelecer-se como agricultores biológicos e outras adoptaram estilos de vida mais saudáveis. Isso tudo se reflectiu na forma de vestir que era um pouco diferente do estilo romântico: saias de lã, blusas grossas, botas e meias grossas. Outra tendência dominante deveu-se à emancipação feminina e ao movimento feminista que levou a que muitas mulheres adoptassem, curiosamente, um estilo masculino com fatos de corte recto e cores sóbrias que denunciavam a falta de tempo de algumas mulheres para se dedicarem à escolha de roupas e modelos elaborados. Esta foi uma tendência que se manteve durante o final dos anos 70 até ao início dos anos 80 e que no fundo reflectia a vontade de igualar homens e mulheres. Daí a importância das roupas unissexo.

Nos anos 80 as mulheres tiram dos homens as calças com corte recto e vestem-nas com suspensórios e camisas sem colarinhos, que eles também usavam pois o colarinho estava demodé. Como já tínhamos visto as roupas masculinas foram gradualmente tornando-se menos formais, embora mais pausadamente que a revolução feminina que foi célere. Desde a Segunda Guerra Mundial os homens deixaram de usar colete e aboliram todo o tipo de roupa que se parecesse com um uniforme militar, embora saibamos que tanto homens como mulheres voltaram a adoptar o estilo mais ou menos nesta altura. Os homens usavam jeans ou calças em veludo cotelê para o dia-a-dia e complementavam o traje com camisas sem colarinho e relativamente justas a acompanhar o gosto feminino. Terminava-se usando um bomber ou casaco de couro tipo aviador que estava muito em voga. Enquanto até aí homens e mulheres vestiam a roupa que mais os pudesse diferenciar – excepto no que diz respeito às calças que vieram facilitar o acesso das mulheres ao desporto e a outros postos de trabalho – agora procuravam sobretudo estar ao mesmo nível e a moda feminina confundia-se com a masculina. Veja-se o caso do movimento punk e do rock and roll: tanto no punk quanto no rock, homens e mulheres usavam o mesmo tipo de roupa e acessórios e tanto num caso como no outro a moda partiu das ruas para a alta-costura. Só quando o punk era já uma raridade é que os penteados desgrenhados, as cristas e as cores fortes chegaram à moda de atelier. Mas os anos 80 são marcados por uma visão de prosperidade vinda da América através das séries de televisão como Dallas ou Dinastia. Para além da música, a moda era influenciada pela televisão.






Foi também na América que se começou a respirar um ar diferente (afastado da incerteza do Antigo Continente perante a crise económica e o desemprego) e parte devido a estilistas como Perry Ellis, Ralph Lauren e Calvin Klein. Estes criaram roupas em linhas mais depuradas, mas mesmo assim com todo o estilo, com todos os factores que fazem com que uma peça valha a pena e o dinheiro. O estilo americano mais não era que a depuração e estruturação escolhida dos conjuntos masculinos usados pelas mulheres. Para além disso eram feitos em tecidos muito confortáveis com capacidades que até aí não existiam e que, não fazendo da prenda um regalo para o olhar, tornavam-na muito confortável e onerosa, numa época em que não estava na moda ser simples.


Na Europa, por exemplo, os anos 80 também permitiram a tendência country ou pelo menos a revitalização dos vestidos de baile eduardianos e a recuperação do estilo lolita através dos bordados, das rendas e das roupas em cor branca. Foi o chamado "Novo Romantismo" que felizmente não vingou, nem podia ter vingado porque fazia parte da tendência de inversão que a moda sofre sempre que avança. Na década de 80 o misticismo associado à alta-costura desvaneceu-se graças à democratização da moda, aos conhecimentos das mulheres relativamente a tecidos e cortes, e a incompatibilidade entre aquilo que era vendido e a utilidade da roupa perante dos novos desafios profissionais e a mudança da ordem social.

(Estes posts só foram possíveis graças ao livro de James Laver, "A moda e a roupa – Uma História concisa", publicada em Portugal pela Companhia das Letras)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez aplaudo !
está extremamente bem descrito ...
qt ao que levo uhm ! anos 60 balenciaga e courréges , 70 é bill blass 80 issey miyake! os anos 80 foram talvez dos mais horrorosos de sempre.
os 40 e 50 ainda hoje se pode vestir...
tb eu gosto de ver como param as modas !e um dia é assim noutro é assado.
gosto muito de baralhar o sistema

17/12/08 5:03 da tarde  
Blogger Belogue said...

Cara Maria:
a sério? olhe, nem sabe a frustração com as imagens. não conseguia nada daquilo que queria. Também levo um Courréges porque... sim. e só lhe digo: a década de noventa que é a que falta vai ser uma salada russa.

19/12/08 1:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

salada russa ! belo nome para definir a moda dos 90´s 2000´s...

21/12/08 9:45 da tarde  

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