- o carteiro -
o mercado de arte continua a dar luta...
Andy Warhol
Muhammad Ali
1978
Quem pensava que a bolha ia finalmente rebentar, enganou-se a bolha está bem, glamorosa e não se recomenda porque isso é uma expressão feita e ninguém recomenda bolhas a ninguém. As ofertas eram tão grandes, principalmente em relação a obras de Koons, Richter (what the hell?!) e Freud que um dos negociadores presente no leilão de ontem da Christie’s afirmava que “1 milhão de dólares” era a nova nota de dez dólares.
A bolha está também mais glamorosa porque está na moda investir em arte e ser visto a investir em arte. Na sala estavam Sarah Jessica Parker, o designer Marc Jacobs e claro, o muito interessado Hugh Grant. Hugh levava a leilão a obra “Liz “de Warhol, obra essa que lhe pertencia. Sorte com as Liz’s? A Elizabeth Taylor era sua e estava na capa do catálogo e a Elizabeth Hurley já tinha sido sua estava em todas as capas. Mau negócio colocar tudo a perder com a prostituta! Foi como trocar um Mercedes Classe A por um Toyota Carina.
A “Liz” de Warhol estava avaliada num valor estimado entre os 25 e os 35 mil dólares. Independentemente de ser vendida ou não, Grant tinha a garantia da leiloeira que a comprava por 20 mil dólares, caso não houvesse licitação. A obra era difícil de vender pois dentro da série, não estava ao nível das outras, mas lá foi comprada por um investidor pela módica quantia (mesmo no limite!) de 21 mil dólares, isto quando em 2001 Hugh Grant a tinha comprado por apenas 3 mil e 500 dólares. Foi baixinho, fraquinho, comparado com o preço que poderia ter atingido, mas no não manchou o lucro da leiloeira. Atingiu-se o bonito número de 325 mil dólares pelo conjunto de todas as obras (das 66 só cinco não foram leiloadas) quando o estimado estava entre os 271 e os 373 mil dólares.
Não foi alcançado o valor do ano passado: David Rockfeller adquiriu um Mark Rothko por 72 mil dólares. Parecia que o mundo andava ao contrário, que estava tudo doido! E anda: a Pop-Art continua a vender muito bem, os impressionistas também, a arte contemporânea é um investimento seguro, e as senhoras vão aos leilões escolher quadros como quem assiste a uma passagem de modelos.
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A bolha está também mais glamorosa porque está na moda investir em arte e ser visto a investir em arte. Na sala estavam Sarah Jessica Parker, o designer Marc Jacobs e claro, o muito interessado Hugh Grant. Hugh levava a leilão a obra “Liz “de Warhol, obra essa que lhe pertencia. Sorte com as Liz’s? A Elizabeth Taylor era sua e estava na capa do catálogo e a Elizabeth Hurley já tinha sido sua estava em todas as capas. Mau negócio colocar tudo a perder com a prostituta! Foi como trocar um Mercedes Classe A por um Toyota Carina.
A “Liz” de Warhol estava avaliada num valor estimado entre os 25 e os 35 mil dólares. Independentemente de ser vendida ou não, Grant tinha a garantia da leiloeira que a comprava por 20 mil dólares, caso não houvesse licitação. A obra era difícil de vender pois dentro da série, não estava ao nível das outras, mas lá foi comprada por um investidor pela módica quantia (mesmo no limite!) de 21 mil dólares, isto quando em 2001 Hugh Grant a tinha comprado por apenas 3 mil e 500 dólares. Foi baixinho, fraquinho, comparado com o preço que poderia ter atingido, mas no não manchou o lucro da leiloeira. Atingiu-se o bonito número de 325 mil dólares pelo conjunto de todas as obras (das 66 só cinco não foram leiloadas) quando o estimado estava entre os 271 e os 373 mil dólares.
Não foi alcançado o valor do ano passado: David Rockfeller adquiriu um Mark Rothko por 72 mil dólares. Parecia que o mundo andava ao contrário, que estava tudo doido! E anda: a Pop-Art continua a vender muito bem, os impressionistas também, a arte contemporânea é um investimento seguro, e as senhoras vão aos leilões escolher quadros como quem assiste a uma passagem de modelos.
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4 Comments:
Hoje está numa de Brown... acima o Dan e aqui a Divine Brown.
Só há uma coisa com que discordo: a Divine Brown não seria um Toyota Carina (embora Carina seja uma pérola), a senhora é mais um Ford Capri com banco tigrados e placa atrás a dizer turbo.
... pour épater le bourgeois!
Caro João Barbosa:
Está a dizer que Divine Brown sofreu um "Pimp my ride?", que ela é o tunning humano. Um homem tem necessidades, um homem lá sabe...
Caro AM:
em inglês por favor. ou português, que eu sou de compreensão lenta... obrigada
em tradução povo livre (de Vasco Graça Moura)
...para empanturrar o burguês!
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