terça-feira, outubro 16, 2007

- o carteiro -

Caro AM:
Aquilo que lhe posso dizer sobre o arquitecto das Onze Mil Virgens é o que já sabe. Está aqui e em todas as histórias de arte portuguesa, em histórias da arquitectura, dicionários de artistas e arquitectura, enfim, não lhe vou dizer mais do que aquilo que já sabe. Só para fazer uma revisão da matéria, sabemos que:

Foi o substituto de Miguel de Arruda como mestre das obras reais em 1564. (O seu sucessor foi Filipe Terzi). Foi professor da aula de “Lição de Arquitectura Militar” na Escola de Moços Fidalgos do Paço da Ribeira e autor do primeiro Tratado de Arquitectura escrito por um português (não traduzido). Projectou a Igreja da Graça e a Sala do Capítulo do Convento de Jesus em Setúbal, a Igreja de S. Pedro em Palmela e a Capela das Onze Mil Virgens em Alcácer-do-Sal, aquela que nos levou ao ponto onde estamos. (porque eu apreciei a fotografia and so on…).

O que descobri foi que por ordem real de 10 de Dezembro de 1579 lhe foram concedidas umas terras em Alcácer-do-Sal e um “moio de trigo”. As terras em Alcácer-do-Sal juntam-se a outras quatro que o arquitecto já ali tinha. Mais: a 1 de Julho de 1583 o rei passa-lhe uma carta onde lhe oferece, a ele e aos seus herdeiros a quantia de “três contos e duzentos mil reis”. Esse dinheiro foi gasto na construção da Igreja de São Pedro em Setúbal, na Anunciada de Setúbal e na Nossa Senhora da Consolação em Alcácer-do-Sal. Não sei se o nome desta igreja antecedeu o actual Convento de Santo António. Não sabe nada sobre isto? Quanto às Onze Mil Virgens, eis o que por acaso descobri sobre o assunto:

1 Comments:

Blogger AM said...

muito obrigado por tudo, beluga

16/10/07 9:19 da tarde  

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