- não vai mais vinho para essa mesa -
- Quando eu tinha dezasseis anos fui com o meu pai ao teatro e um tipo despia-se no final da peça. Fiquei tão envergonhada…
- Por isso mesmo Isabel. Temos de colocar o estagiário aí ao teu lado…
- Pois eu fiquei envergonhada nas aulas de desenho de nu na faculdade.
- Conta, conta…
- Pois bem. O modelo era o Victor…
- Era giro?
- Não. Mas era muito bem feito.
- Então não era giro mas era bem feito? Não compreendo.
- Caramba Cláudia! Nunca viste uma rapariga gira sem ser bem feita de corpo, ou vice-versa.
- Sim, mas…
- Vão-me interromper a cada 2 segundos?
- Continua.
- Quando o Victor chegou lá os alunos heterossexuais olhavam para as alunas para ver quem corava primeiro, nós fingíamos arrumar os lápis e olhávamos feitas parvas para a folha branca e os gays olhavam ávidos para o Victor.
- E…
- E quando ele tirou o roupão ainda demorei a olhar, mas é inevitável, olhas para o sexo dele de imediato.
- E como era?
- Ó Cláudia, não queres que te conte a minha vida toda…
- E depois?
- Eu corei e comecei a desenhar. Mas era engraçado que as raparigas nunca desenhavam o pénis dele. Era sempre uma mancha a carvão ou a lápis 8B. Não havia contornos, parecia carpélio.
- Uhhh, Doida.
- Doida nada… era novidade! Mas também te digo que ao fim de quatro horas por dia, dois dias na semana, o corpo do Victor em termos de desenho não tinha segredos. Já sabíamos onde ficavam os músculos e como ele os contraía e quais as melhores poses para ele ser desenhado. Até descobri mais tarde que nos Natais o Victor fazia de Pai Natal em Centros Comerciais.
- Pai Natal?
- Sim. Sentava-se numa cadeirinha com um coração recortado, perto de uma casinha forrada a feltro colorido e recebia no colo criancinhas que vinham fazer o pedido e posar para a fotografia de família.
- E a gente a estudar Integrais. Devíamos era ter feito o teu curso. Um homem nu todas as semana. Luxo!
- Por isso mesmo Isabel. Temos de colocar o estagiário aí ao teu lado…
- Pois eu fiquei envergonhada nas aulas de desenho de nu na faculdade.
- Conta, conta…
- Pois bem. O modelo era o Victor…
- Era giro?
- Não. Mas era muito bem feito.
- Então não era giro mas era bem feito? Não compreendo.
- Caramba Cláudia! Nunca viste uma rapariga gira sem ser bem feita de corpo, ou vice-versa.
- Sim, mas…
- Vão-me interromper a cada 2 segundos?
- Continua.
- Quando o Victor chegou lá os alunos heterossexuais olhavam para as alunas para ver quem corava primeiro, nós fingíamos arrumar os lápis e olhávamos feitas parvas para a folha branca e os gays olhavam ávidos para o Victor.
- E…
- E quando ele tirou o roupão ainda demorei a olhar, mas é inevitável, olhas para o sexo dele de imediato.
- E como era?
- Ó Cláudia, não queres que te conte a minha vida toda…
- E depois?
- Eu corei e comecei a desenhar. Mas era engraçado que as raparigas nunca desenhavam o pénis dele. Era sempre uma mancha a carvão ou a lápis 8B. Não havia contornos, parecia carpélio.
- Uhhh, Doida.
- Doida nada… era novidade! Mas também te digo que ao fim de quatro horas por dia, dois dias na semana, o corpo do Victor em termos de desenho não tinha segredos. Já sabíamos onde ficavam os músculos e como ele os contraía e quais as melhores poses para ele ser desenhado. Até descobri mais tarde que nos Natais o Victor fazia de Pai Natal em Centros Comerciais.
- Pai Natal?
- Sim. Sentava-se numa cadeirinha com um coração recortado, perto de uma casinha forrada a feltro colorido e recebia no colo criancinhas que vinham fazer o pedido e posar para a fotografia de família.
- E a gente a estudar Integrais. Devíamos era ter feito o teu curso. Um homem nu todas as semana. Luxo!
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