A Rita (nome fictício) terminou a relação com o João (nome fictício) isto após saber, entre outras coisas, que uma amiga de longa data que andava a arrastar a asa ao rapaz lhe enviou por mail um poema sugestivo (de mau gosto, era Florbela Espanca) sobre o amor, essa grande entidade imaterial que todos almejam. Terminou a relação por telemóvel. Antes disso a Rita tinha tido um namorado de seu nome Filipe (nome fictício) com quem terminou a relação por carta, isto após ter lido o historial de uma conversa gravada no messenger com uma pessoa que lhe descrevia a relação sexual mantida dois dias antes. As novas tecnologias são a salvação da dignidade humana e as principais culpadas pelo elevado número de lágrimas choradas nos países com acesso ilimitado à internet. Eu cá não conto apaixonar-me por ninguém. Mesmo que me obriguem. Chegou uma vez, ninguém me obrigou e acho que quase aconteceu. Não terminou via novas tecnologias porque nunca começou: é que eu acho que era transparente e ainda hoje penso que sou pouco mulher.
3 Comments:
ai os Joões e as Ritas...
ai as pessoas...
eu cá acho de muito mau gosto esse recurso às novas tecnologias. e acabar por mensagem, hein? que baixo.
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