COISAS QUE EU NÃO COMPREENDO
É ver para crer, ou "políticas que não estão ao alcance da nossa compreensão"
Imagine um Presidente da República eleito. Ao fim do seu mandato, como é óbvio, há eleições para escolher o mesmo ou um presidente diferente. Jamais lhe passaria pela cabeça que ao fim do mandato uma força superior dissesse: "João, Carlos ou António, ficas aí mais um mandato, apesar de eu saber que é necessário fazer eleições".
Confuso? Basta imaginar isto em escala pequena. Já consegue ver? Não? Então imagine que o candidato a director de um museu do IPM ganha o concuro e exerce o seu mandato por três anos, como manda a lei. Agora imagine que o senhor director do IPM, certamente preocupado com as contas públicas e para não gastar mais dinheiro, decide que não é necessário novo concurso ao fim de três anos e reconduz, quase no início do primeiro mandato, o novo director a mais três anos.
É isso que se passa.
E já agora, se entre dois candidatos ao cargo de director de um museu, um for preterido e para não criar problemas internos for destacado para outro espaço físico, e se entretanto lhe for oferecido um cargo mais "importante" e com mais visibilidade dentro do Ministério da Cultura, mas não dentro do museu, será que deve/pode acumular funções?
É ver para crer, ou "políticas que não estão ao alcance da nossa compreensão"
Caravaggio
The incredulity of Saint Thomas
1601-1602
Neus Palais, Potsdam
Imagine um Presidente da República eleito. Ao fim do seu mandato, como é óbvio, há eleições para escolher o mesmo ou um presidente diferente. Jamais lhe passaria pela cabeça que ao fim do mandato uma força superior dissesse: "João, Carlos ou António, ficas aí mais um mandato, apesar de eu saber que é necessário fazer eleições".
Confuso? Basta imaginar isto em escala pequena. Já consegue ver? Não? Então imagine que o candidato a director de um museu do IPM ganha o concuro e exerce o seu mandato por três anos, como manda a lei. Agora imagine que o senhor director do IPM, certamente preocupado com as contas públicas e para não gastar mais dinheiro, decide que não é necessário novo concurso ao fim de três anos e reconduz, quase no início do primeiro mandato, o novo director a mais três anos.
É isso que se passa.
E já agora, se entre dois candidatos ao cargo de director de um museu, um for preterido e para não criar problemas internos for destacado para outro espaço físico, e se entretanto lhe for oferecido um cargo mais "importante" e com mais visibilidade dentro do Ministério da Cultura, mas não dentro do museu, será que deve/pode acumular funções?
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