terça-feira, fevereiro 22, 2022

não tenho nada para ler. sugestões?...

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Maria Zambrano.Filósofa espanhola. Não sei se conhece?
Mas uma filosofia original. Uma ferida aberta na filosofia espanhola, como já alguém disse, salvo o erro de citação.
Não é Hegel nem Kant, mas requer alguma familiaridade com o texto filosófico e com os grandes temas da filosofia.
É tudo, menos aborrecida: é brilhante, tem um raciocínio que parece capaz de vencer qualquer  obstáculo e uma escrita poética encantatória. Uma sibila.
Talvez seja bom começar pelo " Clareiras do bosque" , das edições Relogio d'água, 10,91 €. Foi por este que eu comecei. O último que li, "O sonho criador" (  não a aconselho  começar por este) tem a explicação mais brilhante  que alguma vez li da alegoria da caverna de Platão.
Vai  bem com um Ramos Pinto vintage e  trufas de chocolate preto:)

23/2/22 6:31 da tarde  
Anonymous Brontops Baruq said...

Tem o Raduan Nassar, que tem livros pequenos mas densos. Ele parou de escrever faz uns anos. Sua obra foi reunida recentemente. Eu copiei um capítulo de "Lavoura Arcaica" no meu blog: https://brontops.blogspot.com/search?q=raduan+nassar

Mais leve e criativo, eu gosto do israelense Etgar Keret. "De repente, uma batida na porta"

E eu gostei muito do "Caderno de Memórias Coloniais" da Isabela Figueiredo.

Abraços tupiniquins

23/2/22 9:26 da tarde  
Blogger Belogue said...

Olá Anónimo, boa noite. Obrigada. Vou pesquisar e vou passar na Bertrand. Depois digo alguma coisa!

23/2/22 9:41 da tarde  
Blogger Belogue said...

Olá Brontops!!!
Há quanto tempo...
Obrigada pelas sugestões. Vou se encontro na livraria.
Até breve!

23/2/22 9:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Beluga.
Mesmo sabendo quem são os seus pares ( Proust, Balzac, Dostoievsk,Duras etc...) dou-lhe uma sugestão  diferente, para poder variar um pouco: Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico ,do geógrafo Orlando Ribeiro.
Já foi leitura obrigatória na faculdade de letras de Lisboa. É um dos melhores livros que li sobre Portugal.
Tem o valor científico e documental das Crónicas de Fernão Lopes, a inspiração bucólica das "Viagens" de Garret e a alma dum  português simples e gentil.   É o Caeiro, cabeça-de-vento, obrigado a usar o barómetro mas confiando mais no que sobre o tempo lhe diz a ponta do nariz. Confirma que os geógrafos são os melhores viajantes.
Requer algum gosto pelas questões científicas...
95,71 €na Bertrand, mas este preço deve estar errado

24/2/22 1:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Dostoyevsky

24/2/22 1:44 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Dostoiévski

24/2/22 1:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá Beluga.
Eu recomendo-lhe as obras completas de Jorge Nuno Pinto da Costa. Muito obrigado e boa noite

24/2/22 1:47 da manhã  
Blogger Belogue said...

Não consegui encontrar nenhuma das vossas sugestões. A Bertrand não tem livros desses autores (e já não fui a tempo de apanhar outras livrarias abertas).
Quanto a Dostoievsky... lamento, mas não consigo ler literatura russa. Aquilo é-me estranho. E não entranha.

24/2/22 10:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Beluga
Vai ter que fazer o favor de procurar nas bibliotecas públicas: municipais, universitárias e outras.
Veja a Beluga como é que são as coisas: para falar do seu desinteresse pelos russos utilizou duas palavras homófonas: estranho e entranha. E eu sorri porque lembrei-me de " O jogador" de Dostoiebsky que no original datilografado por uma secretária para quem Fiódre ditava, começa e acaba com o mesmo verbo.

24/2/22 11:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

No último verão assisti a  uma encenação de " Noites brancas" de  Dostoiebsky.
Agradável.  Mas eu não encenaria assim ,se me é permitido este exercicio um pouco fútil e algo presunçoso . Há ali uma escada que liga o andar do inquilino ao   da avó.  É muito provável que em determinadas horas do dia, sempre as mesmas porque o inquilino tem um emprego estável e deve entrar e sair às mesmas horas, o coração apaixonado de Nástienka batesse compassado com os sons nesta escada. E por aqui se apresenta o inquilino.
Por outro lado, Nástienka vive presa por um alfinete á saia da avó cega ,desde de um certo dia em que se comportou mal. Presas uma á outra, saía com saia, ou vestido com vestido. Tal como são presas as folhas brancas dos livros encadernados ( no sentido técnico de compostos em cadernos)  que o inquilino empresta a Nástienka. E por aqui se apresentam a Beluga ,não apenas o grande amor de Nástienka mas até mesmo os escritores ,editores, livreiros, alfarrabistas, tipógrafos e encadernadores russos. :)))))

25/2/22 1:07 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home