quinta-feira, janeiro 07, 2021

 - original soundtrack -










Hear that lonesome whippoorwill 
He sounds too blue to fly 
The midnight train is whining low 
I'm so lonesome I could cry 

I've never seen a night so long 
When time goes crawling by 
The moon just went behind the clouds 
To hide its face and cry 

Did you ever see a robin weep 
When leaves begin to die? 
Like me, he's lost the will to live 
I'm so lonesome I could cry 

The silence of a falling star 
Lights up a purple sky 
And as I wonder where you are 
I'm so lonesome I could cry

(I'm so lonesome I could cry, Johnny Cash e Nick Cave)

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...


Vi um ou dois episódios desta série, Fake or fortune, da BBC. Ainda não vi este sobre o Monet. São divertidos e instrutivos quanto baste. Vêem-se bem.
O que vi sobre uma pintura de John Constable , deixou-me com a impressão de que há gente capaz de planear enredos complicadíssimos para legitimar uma falsificação.

https://www.youtube.com/watch?v=OkOJKnEhwHo&list=PLmevOdbv8c8xKoVaPqcy6MWawJI4G7lh2

9/1/21 6:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...


Relendo Eça, A cidade e as Serras, quando Jacinto vê as terras de Portugal pela primeira vez:

"""Acordei envolto num largo e doce silêncio. Era uma estação muito sossegada, muito varrida, com rosinhas brancas trepando pelas paredes — e outras rosas em moutas, num jardim, onde um tanquezinho abafado de limos dormia sob duas mimosas em flor que recendiam. Um moço pálido, de paletó cor de mel, vergando a bengalinha contra o chão, contemplava pensativamente o comboio. Agachada rente à grade da horta, uma velha, diante da sua cesta de ovos, contava moedas de cobre no regaço. Sobre o telhado secavam abóboras. Por cima rebrilhava o profundo, rico e macio azul de que meus olhos andavam aguados.
Sacudi violentamente Jacinto:
— Acorda, homem, que estás na tua terra! Ele desembrulhou os pés do meu paletó, cofiou o bigode, e veio sem pressa, à vidraça que eu abrira, conhecer a sua terra.
— Então é Portugal, hem?... Serra bem.
— Está claro que Serra bem, animal! """

Ahh!!! Grande Eça, que não és truta para o Steiner!!!

13/1/21 8:21 da manhã  
Blogger Belogue said...

Olá, boa noite

Também vi alguns episódios dessa série. E vi um do Van Meegeren. Mas acho que o youtube me sugere sempre os mesmos documentários. Deve ser do algoritmo.

Obrigada pelo optimismo do Jacinto-na-serra. Andei por esses caminhos (Cedofeita, Covelas, Queixomil): apanhei laranjas quentes de árvores que não eram minhas, meti-me por trilhos e encontrei cães não muito simpáticos, senti aquele cheirinho de assado num Domingo de Verão, quando a vida parece ficar em suspenso... aquele silêncio (por oposição ao barulho irritante que o telemóvel está a fazer, a "dizer" que não consegue carregar a bateria. e o computador também não está a carregar...). bem, tenho de ir tratar da tecnologia.

inté!

14/1/21 9:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...


Ahhh, as laranjas de Tormes...também as comi. Fazem o verão de Tormes.

15/1/21 4:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...


Peço-lhe que desculpe os meus Ahhh!!! Ahhh!!!Eça. Ahh!! Tormes||| Pretendem ser interjeições de elevado êxtase poético, mas acabam parecendo exclamações de quem provou laranja amarga. Ahhh!!! Animal....;)))

17/1/21 6:45 da manhã  

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