domingo, agosto 14, 2016

diz-se que o que não levaram os bárbaros, levaram os Barberini (quod non fecerunt barbari, fecerunt barberini). "fecerunt" quer dizer fazer, mas vocês percebem. Barberini era o nome de uma família romana que deu um Papa à cristandade. esta frase vem a propósito do Papa em questão não se ter coibido de mandar derreter o bronze da cúpula do wPanteão para fazer o baldaquino que se encontra em São Pedro no Vaticano. Pode-se acrescentar que aquilo que não levaram os bárbaros, nem os Barberini, levaram os franceses e os alemuães. os primeiros pela mão de Napoleão e os segundos, fazendo jus à moda do Grand Tour (iniciática para os jovens de algumas famílias mais ricas), com o seu espiírito ex
pedicionário. Levou-se de tudo: moedas, altares completos, esculturas colossais... Tenaãoo em conta a actividade terrorista do ISIS, do Boko Haram, dos Talibas e quejandos, pode dizer-se que foi bem melhor assim, embora esta observação peque por ser paternalista. Isto é o mesmo que sugerir ou afirmar uma superioridade do Ocidente face ao próximo oriente e mesmo a países como a Grécia que tem parte dos frisos do Partenon no Louvre e no Museu Britânico. Por outro lado, quando penso que em Itália, até há pouco tempo, se pensava em privatizar/vender monumentos como o Coliseu ou o David do Miguel Ângelo...
O mais curioso é saber que os alemães (pelo menos) pedem aos russos a devolução das peças que o exército soviético pilhou no final da Segunda Guerra Mundial. Ladrão que rouba ladrão...