O CARTEIRO
Como começou o anti-semitismo ou "A minha vida dava um Bar Mitzvah"
Peter Paul Rubens
O Massacre dos Inocentes
1611-1612
National Gallery, Londres
Aqui no Belogue sempre nos interrogamos sobre o anti-semitismo. Como é que alguém começa a odiar outro alguém e por causa disso origina uma das maiores mudanças sociais e filosófias de que há memória. E a mais terrível também: o holocausto.
Na senda de respostas fomos ao cerne da questão (porque somos muito aplicados), a Bíblia.
- Uma das principais razões foi a Última Ceia em que se dá a vitimização da figura de Cristo: a sua carne é o pão e o seu sangue é o vinho. A Última Ceia é o ponto fucral do Cristianismo. Mas esta questão não teve aceitação total, uma vez que havia quem defendesse que o vinho e o pão não se transformavam em sangue e carne, mas eram apenas um símbolo. Com base nisto, constituiram-se grupos à margem do sacrifício da Ceia, entre estes grupos, os judeus. Uma das bases do anti-semitismo é a ideia de profanação da hóstia por parte dos judeus. É por isso que mais tarde os pogromes foram organizados na Páscoa.
- Outra razão foi a traição de Cristo levada a cabo por um homem que também se vendeu (bolas, esquecemo-nos disso no post dos Cães, Deus e o Demónio) e cujo nome é Judas, semelhante a Judeu. A acusação de que os Judeus faziam dinheiro de forma obscura pode ter a sua base nesta questão da venda de Judas por 30 dinheiros. Há também na Bíblia qualquer coisa que diz: "ao teu vizinho não cobres juros daquilo que emprestares, mas ao estrangeiro, sim." (mais ou menos assim)
- Na sua morte, perante a escolha entre um criminoso e um homem santo, a multidão escolheu a libertação de Barrabás. Como Pilatos lava as suas mãos, o episódio da morte de Cristo em troca da vida de um criminoso está contada como se a sua morte fosse culpa do povo judeu.
- Por fim, a morte das criancinhas, massacre ordenado por um velho, muito velho Herodes, rei judeu.
Mesmo assim, parece-nos que não são razões suficientes para odiar tanta gente.
Como começou o anti-semitismo ou "A minha vida dava um Bar Mitzvah"
Peter Paul Rubens
O Massacre dos Inocentes
1611-1612
National Gallery, Londres
Aqui no Belogue sempre nos interrogamos sobre o anti-semitismo. Como é que alguém começa a odiar outro alguém e por causa disso origina uma das maiores mudanças sociais e filosófias de que há memória. E a mais terrível também: o holocausto.
Na senda de respostas fomos ao cerne da questão (porque somos muito aplicados), a Bíblia.
- Uma das principais razões foi a Última Ceia em que se dá a vitimização da figura de Cristo: a sua carne é o pão e o seu sangue é o vinho. A Última Ceia é o ponto fucral do Cristianismo. Mas esta questão não teve aceitação total, uma vez que havia quem defendesse que o vinho e o pão não se transformavam em sangue e carne, mas eram apenas um símbolo. Com base nisto, constituiram-se grupos à margem do sacrifício da Ceia, entre estes grupos, os judeus. Uma das bases do anti-semitismo é a ideia de profanação da hóstia por parte dos judeus. É por isso que mais tarde os pogromes foram organizados na Páscoa.
- Outra razão foi a traição de Cristo levada a cabo por um homem que também se vendeu (bolas, esquecemo-nos disso no post dos Cães, Deus e o Demónio) e cujo nome é Judas, semelhante a Judeu. A acusação de que os Judeus faziam dinheiro de forma obscura pode ter a sua base nesta questão da venda de Judas por 30 dinheiros. Há também na Bíblia qualquer coisa que diz: "ao teu vizinho não cobres juros daquilo que emprestares, mas ao estrangeiro, sim." (mais ou menos assim)
- Na sua morte, perante a escolha entre um criminoso e um homem santo, a multidão escolheu a libertação de Barrabás. Como Pilatos lava as suas mãos, o episódio da morte de Cristo em troca da vida de um criminoso está contada como se a sua morte fosse culpa do povo judeu.
- Por fim, a morte das criancinhas, massacre ordenado por um velho, muito velho Herodes, rei judeu.
Mesmo assim, parece-nos que não são razões suficientes para odiar tanta gente.
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