CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
Agora que a febre "O Código Da Vinci" parece estar a acabar, recomenda-se a leitura de "Notas de cozinha de Leonardo Da Vinci", de Shelag e Jonathan Routh, Editora Arte Mágica, 2004.
O padastro de Leonardo era pasteleiro e a comida desde sempre teve muita importância na sua vida, ou não fosse uma das suas obras mais relevantes a Última Ceia, que é alvo de especulações no livro de Dan Brown. Leonardo chegou a abrir uma taberna em sociedade com Sandro Botticelli. As notas de cozinha referem-se ao período em que Leonardo serviu na corte de Milão, governada pelos Sforza, de quem já falamos. Leonardo confessa odiar alguns dos pratos, mas a sua função era disfarçar o seu aspecto com cascatas de alimentos. Deixamos apenas aqui um excerto que nos mostra como Leonardo inventou o guardanapo:
"Inspeccionando as toalhas do Senhor Ludovico, meu Amo, depois de os seus comensais terem abandonado a sala do repasto, depara-se-me uma cena de caos e depravação tais (que a nada mais é semelhante se não ao rescaldo de uma batalha) que considero uma prioridade, antes de qualquer Cavalo ou Retábulo, encontrar uma alternativa.
Já disponho de uma. Creio que deveria ser dado a cada um dos comensais um pedaço de pano individual que, depois de sujo pelas mãos e pelas facas, poderia ser dobrado, de forma que não conspurcasse a aparência da mesa com as suas imundícies. Mas que nome hei-de dar a estes panos? E como apresentá-los?" (pág.117,118)
Fica também a nota para a Formiga Bargante: é de leitura obrigatória porque Leonardo Da Vinci inventou muitas receitas. Entre elas o Spago Mangiabile (fio comestível) que não é mais que o esparguete.
Agora que a febre "O Código Da Vinci" parece estar a acabar, recomenda-se a leitura de "Notas de cozinha de Leonardo Da Vinci", de Shelag e Jonathan Routh, Editora Arte Mágica, 2004.
O padastro de Leonardo era pasteleiro e a comida desde sempre teve muita importância na sua vida, ou não fosse uma das suas obras mais relevantes a Última Ceia, que é alvo de especulações no livro de Dan Brown. Leonardo chegou a abrir uma taberna em sociedade com Sandro Botticelli. As notas de cozinha referem-se ao período em que Leonardo serviu na corte de Milão, governada pelos Sforza, de quem já falamos. Leonardo confessa odiar alguns dos pratos, mas a sua função era disfarçar o seu aspecto com cascatas de alimentos. Deixamos apenas aqui um excerto que nos mostra como Leonardo inventou o guardanapo:
"Inspeccionando as toalhas do Senhor Ludovico, meu Amo, depois de os seus comensais terem abandonado a sala do repasto, depara-se-me uma cena de caos e depravação tais (que a nada mais é semelhante se não ao rescaldo de uma batalha) que considero uma prioridade, antes de qualquer Cavalo ou Retábulo, encontrar uma alternativa.
Já disponho de uma. Creio que deveria ser dado a cada um dos comensais um pedaço de pano individual que, depois de sujo pelas mãos e pelas facas, poderia ser dobrado, de forma que não conspurcasse a aparência da mesa com as suas imundícies. Mas que nome hei-de dar a estes panos? E como apresentá-los?" (pág.117,118)
Fica também a nota para a Formiga Bargante: é de leitura obrigatória porque Leonardo Da Vinci inventou muitas receitas. Entre elas o Spago Mangiabile (fio comestível) que não é mais que o esparguete.
2 Comments:
Sempre a aprender, sempre a aprender...
um belo livro...muito divertido.
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