COISAS QUE EU NÃO COMPREENDO
Abro a revista Actual do Expresso de 29 de Outubro de 2005. Na página 7, e a propósito da decisão de abrir em 2007 um pólo do Museu Hermitage em Lisboa, pode ler-se (mesmo nas últimas frases do artigo): "Em aberto está o modelo a seguir. "Poderá ser uma fundação, poderá ser uma associação. Ainda temos de estudar qual o melhor modelo para corporizar o museu", concluiu Isabel Pires de Lima.
(Mãe, dá-me uma coisa nova, um brinquedo e um chocolate!)
Na mesma revista, logo na página seguinte podemos tomar conhecimento das entidades mais beneficiadas com o Orçamento de Estado para a Cultura. E as menos também. A última frase do artigo diz o seguinte: "Para a Casa da Música vão os 10 milhões de doação anual com os quais o MC se comprometeu". E outro problema de definição! Para o Teatro Nacional S. João, não há aumento de verbas.
A propósito, o TNSJ no Sábado passado (chuvoso), estava quase completo. Muita gente a assistir a uma peça divertida e conscienciosa do Teatro de La Abadia cujo nome era "Sobre Horacios e Curiacios", a partir de um texto de Brecht (fica sempre bem...). Uma paródia quase a tocar o nonsense sobre a paródia que é a guerra e que continua actual... porque continuamos em guerra. Com alguns momentos cruéis e marcantes sempre acompanhados de humor.
Aqui no Belogue não discutimos o preço das coisas; é um blog, não uma lota. Porém, perante a qualidade da peça o preço do bilhete (15 euros, sem descontos de qualquer cartãozinho), estava perfeitamente adequado. Já assistir ao concerto de Seu Jorge na Casa da Música custa 28 euros.
Nada de especial, são só coisas que eu não compreendo. E devia ser totalmente proibido as pessoas não terem companhia para ir ao teatro.
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