- ars longa, vita brevis -
hipócrates
antes e depois ou como às vezes não me apetece postar. não é que ache o conteúdo deste post mau e por isso ele me mereça este tipo de observação como se, por às vezes não me apetecer postar, postasse coisas más. tento não fazer isso, tento não sair da concha quando não me apetece postar. não sei... às vezes também me sinto menos bem, com vontade de vos mandar e dar uma volta a outros blogs. às vezes até a ideia que me possam ler me dá vontade de não postar, como se fosse um abuso da vossa parte. mas a verdade é que eu é que escrevo e por isso, ponho-me a jeito (detesto esta expressão, parece uma posição sexual). não levem a mal, eu é que às vezes não estou nos meus dias. acho que já contei isto: tinha uma colega - e ainda tenho - que acreditava que quando fechava os olhos os outros não a viam. e às vezes tenho vontade de fazer isso e acreditar nisso.
vamos ao que interessa que ninguém vem aqui por causa das minhas crises existenciais. Ora bem, a primeira imagem é de uma estátua de atena. como deusa protetora da cidade de atenas e da vida civilizada, Atena opõe-se de forma veemente a qualquer tipo de conflito, mas se este não pode ser evitado, a deusa é como eu: "pago um boi para não entrar numa briga, e uma boiada para não sair". Se Atena fosse hoje a Atenas teria muito onde usar o elmo. Há duas histórias sobre Atena: uma é a forma como nasceu e a outra sobre a cidade de Atenas. Quanto à forma como nasceu, diz-se que foi da cabeça de Júpiter. Júpiter engoliu Métis quando esta estava grávida. Um dia Júpiter teve umas dores de cabeça tão fortes que pediu a Vulcano que lha abrisse. Ele assim fez e de lá de dentro surgiu Atena, completamente formada (mais uma vez, a teoria do homúnculo, mas desta vez, do "deusúnculo) e armada. Quanto à outra história, é sobre a sua ligação à cidade a que dá nome. Atena e Neptuno concorriam para protetores da cidade de Atenas: Neptuno prometia oferecer água, enquanto Atena apenas prometeu Paz. Os habitantes de Atenas preferiram a paz e o símbolo da cidade tornou-se o ramo de oliveira, também símbolo da paz.
A rapariga na fotografia é uma modelo a desfilar uma das coleções de Alexander Mcqueen, que Deus o tenha.. A coleção em causa chamou-se A Atlântida de Platão e tinha como grande inspiração Grécia, borboletas e o fundo do mar. A coleção é de 2010 e mesmo para quem não aprecia moda, acho que vale a pena dar uma vista de olhos aqui. Vou embora.
Alexander McQueen
Primavera
2010
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