- o carteiro -
Depois disto houve mais desenvolvimentos no caso Sindika Dokolo e a sua colecção privada de arte que é a única da Bienal de Veneza a representar o país convidado; ou seja, Angola. Compreende-se que a comunicação social tenha orientado atenções na arte em si, mas o caso não devia ser esquecido pelos media.
Um dos artistas incluídos na “Check List” (lista de artistas participantes na bienal e que figuram na colecção de Sindika), de seu nome Barthelemy Toguo desistiu. A colecção privada de Sindika Dokolo foi inteiramente comprada à viúva do coleccionador alemão Hans Bogatzke. Mais de 500 peças compradas a outro coleccionador é um facto que merecia ser referenciado. Porém, não foi, sendo apenas do conhecimento público devido a este site, mas não no site da Bienal. Da Bienal, o director artístico Robert Storr diz que a organização desconhecia o passado de Sindika, a forma como este adquiriu a colecção e os negócios paralelos que tanto ele como a sua família mantêm.
A escolha de Angola foi muito discutida, pois a proposta recebida deste país era detalhada mas não referia que se basearia totalmente na colecção de Sindika Dokolo. Os votos foram dados com a consciência por parte do júri que o facto de se tratar de uma colecção privada (que podia beneficiar este ou aquele artista) tinha de ser bem ponderado.
Sindika Dokolo não revela os princípios orientadores da sua colecção, a Bienal não permite que comissários angolanos dêem entrevistas e Dokolo responde da seguinte forma:
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