- o carteiro -
Os ismos ou “classificar o já classificado”:
Na arte os “ismos” servem essencialmente para compartimentar artistas e formas de expressão, embora por vezes sejam mais rígidos do que seria de esperar; ou seja, os “ismos” são levados demasiado a sério e servem na maior parte das vezes para classificar irreversivelmente factos e pessoas, ignorando a mobilidade própria dos mesmos. Isto porque um artista pode atravessar vários estilos e um estilo pode não ser o posto do que o antecede. Diz-se que há quatro tipos de “ismos”:
Os “ismos” cujo nome é uma tendência nas artes visuais, como o perspectivismo ou o realismo social. No primeiro caso, vários artistas praticaram o perspectivismo, mas nenhum deles se considerou “perspectivista”. No segundo, o realismo social foi fruto da época. Vários artistas o praticaram e nenhum se considerou como tal também.
Os “ismos” como tendência cultural dominante, ou como fazendo parte de uma época traduzindo o pensamento, a estética, a política, a religião da mesma. É o caso dos grandes “ismos” como o Romantismo ou o Classicismo. Ambos os movimentos tiveram lugar na sociedade, mas nem todos os pintores que viveram durante o Romantismo pintaram segundo esse estilo. São tendências que existem na arte porque existem também fora dela.
Há depois os “ismos” do século XX, “ismos” definidos pelos artistas que os praticaram, que lhes deram nome. Alguns como o Surrealismo e o Futurismo tiveram mesmo direito a manifestos e por isso sabemos bem quem que “sítio” ficam.
Las but not least, os “ismos” que não seguiram movimentos culturais, nem foram denominadas pelos seus artistas, nem mesmo praticados sem saber, como fruto do uso de uma técnica, por exemplo. Estes "ismos" têm o seu nome dado por críticos, já os movimentos estavam instalados. São movimentos como o Maneirismo ou o Pós-Impressionismo. O nome Maneirismo foi atribuído com sentido depreciativo e a denominação Pós-Impressionismo é fruto de uma observação do crítico Roger Fry do denominador comum entre as obras de Gauguin e Delaunay, por exemplo.
Na arte os “ismos” servem essencialmente para compartimentar artistas e formas de expressão, embora por vezes sejam mais rígidos do que seria de esperar; ou seja, os “ismos” são levados demasiado a sério e servem na maior parte das vezes para classificar irreversivelmente factos e pessoas, ignorando a mobilidade própria dos mesmos. Isto porque um artista pode atravessar vários estilos e um estilo pode não ser o posto do que o antecede. Diz-se que há quatro tipos de “ismos”:
Os “ismos” cujo nome é uma tendência nas artes visuais, como o perspectivismo ou o realismo social. No primeiro caso, vários artistas praticaram o perspectivismo, mas nenhum deles se considerou “perspectivista”. No segundo, o realismo social foi fruto da época. Vários artistas o praticaram e nenhum se considerou como tal também.
Os “ismos” como tendência cultural dominante, ou como fazendo parte de uma época traduzindo o pensamento, a estética, a política, a religião da mesma. É o caso dos grandes “ismos” como o Romantismo ou o Classicismo. Ambos os movimentos tiveram lugar na sociedade, mas nem todos os pintores que viveram durante o Romantismo pintaram segundo esse estilo. São tendências que existem na arte porque existem também fora dela.
Há depois os “ismos” do século XX, “ismos” definidos pelos artistas que os praticaram, que lhes deram nome. Alguns como o Surrealismo e o Futurismo tiveram mesmo direito a manifestos e por isso sabemos bem quem que “sítio” ficam.
Las but not least, os “ismos” que não seguiram movimentos culturais, nem foram denominadas pelos seus artistas, nem mesmo praticados sem saber, como fruto do uso de uma técnica, por exemplo. Estes "ismos" têm o seu nome dado por críticos, já os movimentos estavam instalados. São movimentos como o Maneirismo ou o Pós-Impressionismo. O nome Maneirismo foi atribuído com sentido depreciativo e a denominação Pós-Impressionismo é fruto de uma observação do crítico Roger Fry do denominador comum entre as obras de Gauguin e Delaunay, por exemplo.
8 Comments:
eu gosto é do sócretismo...
sou adepto do desconstrutivismo... tento aplicá-lo diariamente... no trabalho, no humor, no amor já não (desisti e deixei-me disso), na dança (quando me divirto)... enfim, gosto
Também gosto do brutalismo, mas só quando me viram do avesso
caro joão
no dia-a-dia o anarquismo
no amor o concretismo
e o desconstrutivismo na dança, será o break dance? :)
não é bem o break dance, é mais um desconjuntar estético
pronto,agora que são amiguinhos já podem trocar cromos e berlindes.
pois... é o chamado "amiguismo"...
porreiro pá
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